sexta-feira, 21 de março de 2008

O RESUMÃO DE "MEET KEVIN JOHNSON", OITAVO EPISÓDIO DA QUARTA TEMPORADA

Com SPOILERS!)


Claire, Karl, Alex, Sawyer, Rousseau, Hurley e Ben estão na sala da casa do líder dos Outros quando Locke chega com Miles amarrado. O caçador pede desculpas por não ter feito nada, pois afirma que queria ter certeza antes de dar um próximo passo. Ele também diz que Miles tem algo a dizer a eles, e o médium conta que eles estão ali por Ben. Sawyer então pergunta o que eles estão esperando para entregar o Outro, e Ben explica: "Assim que me levarem, eles têm ordens para matar todos aqui".

Claire se indigna, dizendo: "Ele é um de nós agora? John, ele tentou te matar!", e Hurley emenda: "Ele nem mesmo nos disse quem era o espião do barco". Ben é direto: "É Michael". Sawyer se revolta, querendo saber se era o mesmo Michael, e Locke confirma.

No barco, Sayid e Desmond dormem, mas despertam ao ouvir um alarme. Correm para o deck, e vêem Gault surrando um homem que queria abandonar o navio. "Ninguém deixa o barco sem minha permissão! Estou batendo nele para salvá-los! Não lembram o que aconteceu com Minkowski?", grita o capitão, que diz que, assim que os motores do barco forem consertados, eles voltarão à caçada. Em seguida, ele pede a Kevin Johnson para limpar a sujeira.

Os demais se retiram, e Sayid vai falar com Kevin/Michael. O pai de Walt tenta evitar, mas Sayid diz que eles precisam conversar agora. De longe, Gault observa. "Por que você está neste barco?", pergunta o iraquiano. A resposta: "Estou aqui para morrer".

Vila dos Outros. Locke leva Miles de volta para a casa de barcos quando é interrompido por Sawyer, que disse que pensava que saberia de mais segredos - como o dinheiro pedido por Miles a Ben. "Já que não há um banco na ilha, acho que não vale a pena falar disso". Miles ri, e diz: "Ben vai arrumar um jeito de conseguir o dinheiro". Sawyer quer saber como, e Miles diz que, já que há uma semana tinha uma arma na cabeça dele, e agora ele está comendo bolo, certamente ele consegue o que quer.

Na casa, Karl e Alex brincam com Aaron, e se despedem. Ben pede para falar com ela, que topa. Ele dá a ela um mapa para o Templo - "o único lugar seguro na ilha", segundo o Outro. Ben diz também que eles conseguem chegar lá em um dia e meio de caminhada, e que os demais Outros estão lá.

A garota pergunta por que não levar os demais, já que é seguro, e Ben diz que não é lugar para eles, e sim para "os nossos". Ele diz que o pessoal do cargueiro está atrás dele e que, se descobrirem quem ela é, a usarão pra chegar até ele. Karl e Rousseau concordam, e eles partem.

No navio, Sayid e Desmond descobrem que Michael está na sala de motores, e vão falar com ele, que está acompanhado. Sayid diz que o capitão os mandou para ajudar, e o companheiro de Michael sai da sala. "Vocês não deveriam estar aqui!", diz Michael. Sayid o agarra, ele diz que ele não entenderia, e o iraquiano devolve: "Entenderei perfeitamente. Agora, diga como veio parar neste barco".

Flashback. Angustiado, diante de uma foto dele com Walt bebê, Michael escreve um bilhete. Logo, ele resolve sair, entrando em um carro, prendendo o bilhete a seu casaco com um alfinete, e partindo com o veículo a toda velocidade. Pisando fundo, ele parece chegar a um porto. Michael segue em direção a um contâiner e diz: "Sinto muito", batendo o carro em seguida.

Michael acorda em uma cama de hospital, com colar ortopédico e altamente monitorado. "Desculpe acordá-lo, sr. Dawson", diz a enfermeira. Ele pergunta o que aconteceu, e ela explica: "Você sobreviveu a um acidente de carro". Ao abrir os olhos, Michael se apavora: a enfermeira é Libby! Sussurros são ouvidos, e ele começa a gritar! Logo... ele acorda. Era um sonho!

Uma enfermeira entra na sala - e não é Libby. Ela pergunta o nome dele, mas Michael não diz. Ela então pergunta se ele quer que liguem para Walt - nome que ela descobriu pela nota suicida de seu casaco. "Não", recusa Michael.

Corta para ele, batendo à porta de uma casa. Uma senhora abre, e Michael: "Mãe! Posso entrar?". Ela nega, dizendo: "Eu não sei o que você disse ao garoto, mas seja o que for, ele não quer te ver". Michael insiste, e ela diz que pensava que eles estavam mortos quando, do nada, ressurgiram, sem que pudessem ser chamados por seus nomes verdadeiros; e que até que Michael explicasse como eles retornaram após 2 meses de sumiço, ele não veria Walt.

"Você diz pra ele que eu o amo?", pergunta Michael, e ela diz que sim, entrando na casa. Michael caminha, olha para a janela, e Walt está lhe olhando, recolhendo-se em seguida. Michael abaixa a cabeça e segue.

Michael entra numa loja de penhores, e tenta vender o relógio que Jin lhe deu, mas diz que não quer dinheiro. "Quero uma arma com balas". Corta a cena, e ele vai para um beco, carrega a arma e, quando está prestes a se matar, é interrompido por um mendigo, que lhe pergunta se tem horas.

"Não tenho, cara", responde. E o homem: "Vamos lá, Michael. E para um velho amigo?". É Tom! Michael tenta dar um tiro nele, erra, e os dois começam a brigar. Tom acaba apontando uma arma para ele, e Michael pede: "Atire!". Tom não obedece, e diz ques querem a ajuda dele.

"Por que eu ajudaria o fdp que seqüestrou meu filho?", e Ben diz que eles o devolveram, e quem perdeu Walt foi ele.Nisso, o Outro percebe: "Você contou para ele, né? Não agüentou a culpa por ter matado aquelas duas! É por isso que você quer se matar, né?". Michael fala para ele se afastar e Tom explica: "A ilha não vai deixar você se matar, não importa o quanto você tenta!", devolvendo a arma para ele e o convidando a tentar. E completando: "Quando você se der conta de que digo a verdade, estarei na cobertura do hotel Earl".

Em casa, Michael tenta dar um tiro na cabeça, mas a arma falha. Quando está prestes a tentar novamente, o noticiário da TV anuncia que os destroços do vôo 815 foram achados. Michael assiste, espantado.

Michael vai ao hotel de Tom, e ele está acompanhado de um homem, que parece ser seu namorado. Ele pede licença ao sujeito, que sai. "Não saio muito da ilha mas, quando o faço, gosto de me divertir", comenta Tom. Michael então pergunta se os Outros podem sair e voltar, e Tom diz: "Alguns de nós". Michael quer saber o que o avião deles faz debaixo d'água, e Tom explica que foi uma farsa montada por um homem chamado Widmore, que não quer que ninguém saiba o real destino do vôo.

"Devo acreditar nisso?", pergunta Michael. Tom: "A bala pulou seu corpo ou simplesmente passou por você?". Intrigado, Michael pede provas que Widmore está por trás da armação do vôo, e Tom lhe entrega uma pasta. Nela, uma foto de um cemitério na Tailândia escavado, de onde Widmore conseguiu os corpos, segundo o Outro, junto com a nota de compra de um velho avião e a ordem de frete de um cargueiro para despejar os destroços no fundo do mar. "Imagina quanto custaram esses corpos?", pergunta Tom.

"O que vocês querem de mim?", questiona Michael. "Daqui a alguns dias um cargueiro de Widmore partirá de Fiji; e acreditamos que ele finalmente achou as coordenadas da ilha. Queremos você nele como faxineiro. Conheça Kevin Johnson", diz Tom, passando a ele o passaporte falso.

"Por que trabalharia de novo para vocês?", pergunta Michael. Tom explica que Widmore irá matar todos por lá e essa é a única chance que ele tem de se redimir do que fez. "Eu não vou voltar à ilha", diz Michael, e Tom discorda: "Quem disse que você vai voltar à ilha? Você vai para o barco para matar toda a tripulação".

Corta a cena, e estamos no porto de Suva, em Fiji. Michael chega, e se apresenta a Minkowski e a Naomi, que mostra a ele que chegou uma caixa em seu nome, que será entregue em sua cabine. Michael embarca.

"Seu nome não é Kevin", diz Miles a ele. Michael olha, assustado. "Não se preocupe: 80% da tripulação está mentindo sobre algo", diz o médium. O celular de Michael toca, e é Tom. "Pegou sua encomenda? Espere o barco entrar um ou dois dias em alto-mar e você estará pronto".

Ao sentir que Michael está receoso, Tom o pressiona: "Conheceu algumas pessoas aí, né? Então, lhe digo outros nomes: Sawyer, Sun, Kate... Quer voltar e dizer pro seu filho como você os deixou morrer? Você está dentro ou fora?". Michael: "Dentro". Eles desligam, Michael joga fora o telefone e o barco parte.

Em alto-mar, Michael assiste a uma discussão entre Naomi e Lapidus, para ver quem voaria primeiro. Ela sai, e o piloto se apresenta, perguntando por que ele está ali. "Aventura", diz Michael. "Você quer aventura? E se eu te disser que o vôo 815 da Oceanic encontrado não é o verdadeiro? Estou nessa porque Charles Widmore acha que 815 ainda está lá, em algum lugar. Pode imaginar se a gente achar algumas daquelas pessoas, vivas?", questiona o piloto. Corta para a cabine de Michael, onde, tenso, ele olha para a caixa metálica, fechada a cadeado, e segura a chave.

Noutro dia, Michael está limpando o assoalho quando ouve tiros. É Keamy e outros treinando tiro ao prato com artilharia pesada! Espantado, Michael os interrompe, dizendo que achava que estava numa missão de resgate. "Você não tem nada para limpar?", pergunta Keamy.

Michael vai à cabine, abre a caixa e pega uma maleta dentro dela. Ele vai até a casa de máquinas e, lá, abre a maleta, que está cheia de ferramentas, explosivos e um detonador! Ele programa tudo para a explosão mas, na hora de apertar o botão "executar", ouve a música que tocava no carro ao dirigir na tentativa de suicídio e alguns sussurros!

"Não faça isso, Michael", ele ouve. Se vira para ver quem é, e é Libby, em outra "alucinação" sua! Nervoso, ele olha para o botão, hesita, mas o aperta, iniciando uma contagem regressiva de 15 segundos. "Eu te amo, Walt", diz ele. No fim da contagem, em vez de uma explosão, a maleta libera uma haste com um bilhete... Michael o abre e nele está escrito: "Ainda não".

Corta a cena para Michael em sua cabine, quando recebe a visita de Minkowski. Ele o avisa de que há uma ligação para ele vinda do continente, de alguém que precisa muito falar com ele, chamado Walt.

Michael vai com Minkowski à sala de comunicações, e o operador o deixa sozinho; mas, na verdade, quem ligou para Michael foi Ben. O pai de Walt se revolta: "Você me põe num barco, pede para acionar uma bomba e dela sai um bilhete!". Ben: "Você realmente ativou a bomba?". "Não é uma bomba, é uma piada", devolve Michael.

Ben afirma que há pessoas inocentes naquele barco, sem noção do "monstro" para o qual trabalham. "Tive que mostrar a diferença dele para mim. Quando estou numa guerra, faço o que tenho que fazer, mas não mato gente inocente". "E Ana Lucia e Libby?", pergunta Michael. "Você as matou. Ninguém te pediu isso", rebateu Ben, que, questionado, explicou o que quer de Michael.

"Quero uma lista com as pessoas que estão neste barco. Quando te ligar de novo, você me dá a lista, e destrói essa sala de comunicações. Depois, destrói os motores também. Desse jeito, o barco nunca chegará à ilha, e seus amigos serão salvos", diz o Outro, perguntando: "Faz isso por mim, Michael?". O pai de Walt aceita, e Ben diz: "Então considere-se um dos bons".

De volta ao presente, vemos Michael diante de Sayid e Desmond, para os quais contou tudo o que vimos no flashback. "Então você está trabalhando para Benjamin Linus?", pergunta o iraquiano. Michael confirma, e Sayid o domina com uma chave de braço, o levando para a sala do capitão.

Sayid explica: "Esse homem não é quem você pensa. Ele era um passageiro do vôo 815. Passei dois meses com ele, quando ele nos traiu. Ele que sabotou sua sala de rádio, destruiu os motores e seu nome não é Kevin Johnson. É Michael Dawson, e ele é um traidor".

Na ilha, vemos Rousseau, Alex e Karl caminhando na mata. A francesa ordena uma pausa de dois minutos, para eles beberem água, e estuda o mapa. Karl parece apreensivo, e Alex nota, perguntando o que está acontecendo. "Não sei... Só tive um mau pressentimento sobre isso. E se seu pai estiver armando para cima da gente?", ele diz.

Alex rechaça essa possibilidade, dizendo que sabe que ele não quer que ela se machuque. "Pelo menos temos algo em comum", ele brinca. Nisso, eles ouvem tiros. Um perfura a garrafa d'água; e outro, o peito de Karl, que cai, morto.

Rousseau e Alex fogem sob tiros. Desesperada, Alex quer voltar para pegar Karl, mas Rousseau a impede: "Ele se foi. Preciso que, ao contar até três, você segure minha mão e nós começaremos a correr. Você pode fazer isso? Eu te amo muito, Alexandra". A garota topa.

A francesa abre a contagem e, quando se prepara para correr, é atingida também, caindo. Alex se agacha, desesperada, e observa movimentos na mata. Nisso, se levanta com as mãos erguidas, gritando: "Parem! Eu sou filha do Ben! Sou filha do Ben!".

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

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