(Com
Em tópicos e na ordem dos fatos, eis aí o que de mais importante aconteceu neste terceiro episódio desta quinta temporada… Lá vai:
- Em um vilarejo na… Indonésia (ou seria Tailândia?), Desmond procura um médico. Ao encontrá-lo, os dois vão para o barco do brotha. Lá, Penny entra em trabalho de parto… e dá à luz!
- No, err, “presente”, Desmond está no barco, e mostra a Grã-Bretanha para o filho. Penny se junta aos dois, e mostra medo de Charles Widmore descobri-los lá. O brotha diz que está ali porque Daniel Faraday disse que os que ficaram na ilha corriam perigo e que ele era a única pessoa que poderia ajudá-los. “Eu tenho que fazer isso, Penny”, diz ele.
- Na ilha, Miles, Charlotte e Faraday e outros ex-acampados seguem rumo ao riacho para encontrar a outra parte do grupo. Charlotte conta a Faraday que a dor de cabeça piorou, e confirma que está tendo tonturas e visão dupla. Ela sente a preocupação do físico, mas ele garante que nada acontecerá a ela. “Eu não vou deixar”.
Eles chegam ao riacho, mas não encontram os demais. Enquanto ouvia uma bronca de Faraday sobre seu comportamento pessimista, Miles nota que eles estão próximos de armadilhas. Ele tenta alertar as outras pessoas do grupo, mas não consegue, e alguns são atingidos por explosões. Após pular no chão, o trio mal se recupera do susto e é rendido por militares armados com flechas e arcos. E uma mulher do grupo deles, portando um rifle, pergunta quem está no comando. Miles aponta Faraday e ela diz ao cientista: “Você não consegue ficar longe, né?”
- Inglaterra. Penny diz não entender por que Desmond só lembrou do encontro com Faraday agora, e ele afirma que não sabe explicar, mas que se lembra de tudo, e descreve a cena. Ele se despede após prometer que só vai falar com a mãe de Faraday que ele está na ilha e pronto. “Me promete que nunca mais voltará àquela ilha?”, pede Penny. E ele: “Por que eu iria voltar para lá?”.
- De volta à ilha, os militares recolhem os corpos dos dois que explodiram e a tal mulher de rifle pergunta a Faraday aonde foram parar os outros 16 acampados, já que eram 21 no total e ali só estavam cinco. “Talvez tenham explodido graças às suas minas”, diz Miles; mas a mulher devolve, os acusando de terem plantado os explosivos. Ela diz que, quando eles saírem dali, as coisas podem piorar pra eles, então que cooperem, dizendo aonde foram parar os outros. “Eu não sei”, garante Faraday.
- Longe dali, Sawyer, Juliet e Locke rendem os militares atacados anteriormente pelo caçador. A médica diz que eles atacaram o acampamento na noite anterior, e Sawyer pergunta por onde Locke andou. O careca o corrige, dizendo que a pergunta certa seria “quando ele esteve”. Sawyer pergunta sobre a perna de Locke, e ele diz que tomou um tiro, mas não chega a dizer de quem, pois Juliet os interrompe, dizendo que precisam ir encontrar os demais no riacho.
Logo após Sawyer sugerir que eles matassem seus reféns na falta de uma corda para prendê-los, os dois militares se falam em uma língua estranha e Juliet os interrompe no mesmo idioma. A loira explica que é latim. “Como eles sabem falar latim?”, questiona Locke. Ela: “Do mesmo que eu: eles são Outros”.
- Noutro ponto da ilha, Charlotte, Miles e Faraday são levados pelos militares. Enquanto o físico nota que um deles tem as mãos atadas, Miles parece ouvir algo. Ele diz a Faraday que estão caminhando sobre um “túmulo fresco”, pois ali morreram quatro soldados americanos - três atingidos por tiros e um contaminado por radiação. “Algum deles disse em que ano estamos?”, perguntou o físico. A mulher os interrompe, anunciando: “Estamos aqui”. E vemos o grupo chegar a um acampamento militar, com barracas verdes e outros soldados…
“Richard, voltamos!”, diz a mulher. E, de dentro de uma barraca, surge Richard Alpert! A militar aponta que Faraday é o líder do trio. “Qual o seu nome?”, ele pergunta ao físico, que devolve a pergunta. E Alpert afirma: “Assumo que vocês tenham voltado por causa da bomba”.
- Em Oxford, Desmond é informado na secretaria da universidade local de que não há nenhum registro de nenhum Faraday. Desmond não aceita, pois diz que ele já encontrou com Faraday em seu laboratório. “Você se lembra do ano?”, pergunta a mulher. E Desmond diz que não. “Posso saber por que o senhor quer essa informação?”, pergunta a secretária. E Desmond se despede, frustrado.
Inconformado, Desmond vai até o laboratório de Faraday, e encontra na porta um aviso de que a sala está passando por dedetização, e que portanto ninguém deve entrar. O brotha ignora o lembrete, entra e encontra os equipamentos do físico cobertos por lençóis.e um porta-retratos no chão. Nele, a foto de Faraday de cabelos compridos ao lado de uma mulher loira. Há também o equipamento de radiação, o labirinto da ratinha do cientista…
Nisso, chega o tal homem, que se diz responsável pela dedetização. Irônico, ele fala que o dono do laboratório é um sujeito que “diz-se que tentava fazer com que o cérebro de seus ratos voltasse no tempo”. E propõe um trato com Des: esquecer que ele arrombou a fechadura se ele disser aos amigos que tudo aquilo era porcaria deixada para trás por um louco”.
Desmond então diz que a faculdade não tem registros de Faraday, e o homem conta que acha natural, depois do que ele fez “àquela pobre garota”. “Que garota?”, pergunta Desmond.
- Na ilha, presos, Miles, Charlotte e Faraday são jogados para dentro de uma barraca. “Vamos ficar bem, só temos que esperar um flash”, diz o cientista, que afirma não saber o porquê da prisão e explica que o melhor é que pensem que eles são militares.
Alpert chega, dizendo que Ellie (a mulher de rifle) disse que eles não querem contar aonde estão os demais. “Pra que contaria? Para você matá-los também?”, questiona Faraday, mas Alpert afirma que foram eles que começaram: “Vocês vieram à nossa ilha fazer os testes de vocês, vocês nos bombardearam e querem que não façamos nada?”. Faraday: “Não sei de nada disso. Nós somos cientistas”; e diz que notou que a radiação atacou um dos homens - o das mãos feridas -, e que precisam consertar a bomba - que, por sinal, é de hidrogênio. “Vocês têm um mecanismo instável capaz de destruir essa ilha por completo”, afirmou o físico.
“Como vou saber se você não estará em uma missão suicida?”, perguntou Alpert. E Faraday: “Não farei nada porque estou amando a mulher que está sentada diante de mim, e jamais faria algo para machucá-la”, para espanto de Charlotte. Alpert aceita a proposta de Faraday, mas diz que, se ele fizer algo errado, eles machucarão a ruiva.
- Enquanto Locke, Sawyer e Juliet vão ao riacho, um dos militares diz que o resto da turma do trio já deve ter sido capturado ou morto, “porque aquele idiota gritou em voz alta para todos irem ao riacho”, disse Cunningham, um dos militares, referindo-se a Sawyer. Nisso, Juliet diz ao militar em latim que não são inimigos, e que eles os levem para o acampamento militar. “Richard Alpert está lá?”, pergunta a ela, garantindo que ninguém precisa morrer. Cunningham aceita mas, ao revelar a localização do acampamento, tem seu pescoço quebrado por Jones, o outro soldado.
“Atire nele!”, diz Sawyer a Locke; mas o caçador não dispara, vendo Jones fugir. Ao ver que Locke não atirou, o golpista pega o rifle, dispara mas não acerta. “Ficou louco? Por que não atirou?”, perguntou Sawyer. A resposta: “Porque ele é um dos meus”, disse Locke.
- Inglaterra. Desmond vai a uma casa, e lá procura por Theresa Spencer. Quem abre a porta é Abigail, irmã dela. Ao dizer que pegou o nome dela com Faraday, Abigail o deixa entrar. Chegando ao quarto de Theresa, Des vê que ela está doente, cercada de aparelhos e atendida por um enfermeiro. Abigail conta que Theresa está “fora” no momento, explicando que ela tem lampejos em que parecem delírios, nos quais chega a conversar com o pai que morreu há cinco anos.
“Foi um erro eu ter vindo. Desculpe”, diz Desmond, se retirando. E Abigail: “Claro! Por que você gostaria de ficar? Faraday não quis”, disse Abigail, explicando que ele fez aquilo com Theresa, a abandonando em seguida, e que o físico tinha um certo sr. Widmore como benfeitor. A senhora explica que Widmore descobriu a pesquisa de Faraday e assumiu a responsabilidade pelo que aconteceu a Theresa e tem pago pelos cuidados médicos dela desde então.
- No acampamento, Faraday diz a Charlotte que estava falando sério ao falar do que sentia por ela; e Ellie leva o físico até Alpert. O Outro solta o físico, e conta a ele que um mês antes eles acharam 18 militares na floresta, e deram a eles a chance de sair em paz; e como eles não quiseram, ele foi forçado a matá-los. “Forçado?” “Richard, assim como você tem seus superiores, eu tenho os meus”, afirmou.
Subitamente, chega Jones, contando que ele e os seus companheiros foram dominados pelo grupo de Faraday. Alpert manda Ellie ir com Faraday para checar se eles seguiram Jones. “Seguiram? O líder deles era um homem velho. Como ele pode conhecer a ilha melhor do que eu?”, perguntou o arrogante militar.
- Não tão longe, Locke e Juliet avistam o acampamento e Richard Alpert. “Quantos anos ele tem?”, pergunta o caçador. Juliet: “Ele é velho”. O careca conta então que Alpert estava prestes a dizê-lo como fazer para salvá-los… até que teve um clarão. Sawyer chega e mostra Daniel Faraday sob a mira do rifle de Ellie.
Locke diz que vai tentar retomar sua conversa com Alpert, e dá a Sawyer e Juliet 10 minutos de vantagem para que tentem salvar Faraday.
- Faraday diz a Ellie que ela se parece com alguém que ele conhecia; e ela o ameaça, dizendo desconfiar dele, e perguntando quem são e o que estão fazendo na ilha “deles”. “Eu sou sua melhor chance em desarmar aquela bomba”, diz Faraday, a encarando. “Ok. Desarme-a”, diz Ellie, apontando para uma bomba suspensa por uma corda dentro do que parece ser uma torre de madeira.
Sob a mira de Ellie, Faraday sobe e inspeciona a bomba, que tem “Jughead” inscrito em sua superfície. Logo, ele percebe que está havendo um vazamento na bomba, desce e pergunta a Ellie se eles têm chumbo ou concreto. Desconfiada, ela o manda desativar a bomba. Os dois discutem, e ele diz para que enterrem a bomba, e que tudo ficará bem assim. “Como você sabe?”, ela questiona. Ele responde, dizendo: “Porque daqui a 50 anos a ilha ainda está lá”.
Enquanto explica que ele e os amigos dele vieram do futuro, e que não houve nenhuma explosão, Sawyer e Juliet chegam por trás de Ellie e a rendem. O golpista nota a bomba e fica intrigado. “Eles são do futuro também?”, pergunta a loira. “Você contou a ela?”, pergunta Sawyer.
- De volta a Desmond. Ele chega a um lugar, passa pela recepcionista, abre a porta sem ser anunciado e descobrimos ser o escritório de Charles Widmore! O brotha diz que não foi ali para responder as perguntas que Widmore tem para ele, mas sim para saber de uma resposta que, uma vez que a tenha, o ricaço jamais o verá novamente: “Quero saber onde posso encontrar a mãe de Daniel Faraday!”, diz, revelando saber que ele patrocionou Faraday por dez anos antes de o brotha sair em sua viagem de barco que resultou na chegada à ilha.
Widmore pergunta se Penny está bem, e Desmond torna a fazer sua pergunta. “Ela está em Los Angeles. Acho que ela não vai querer vê-lo, pois é uma pessoa muito reclusa”, diz o magnata, anotando um endereço num pedaço de papel. Desmond pega o endereço e parte, mas antes de sair ouve a advertência: “Dê seu recado mas não exponha minha filha em perigo. Você está prestes a se meter em algo de muitos anos, que não tem nada a ver com você nem com ela”.
- Na ilha, Locke vai falar com Richard Alpert, que não o reconhece. “Fui mandado por Jacob”, e Alpert manda Jones, que apontava uma arma para o careca, abaixá-la: “Eu disse: abaixe a arma, Widmore!”. Locke, então, pergunta ao soldado: “Seu nome é Widmore? Charles Widmore?”. A resposta: “E você com isso?”. E Locke: “Nada. Prazer em conhecê-lo”.
- Na Inglaterra, Desmond volta a seu barco. Ao se reencontrar com Penny, ela pergunta sobre a mãe de Faraday, e Desmond diz que ela morreu há alguns anos. “Por que você está mentindo para mim? Aonde ela está?”, quer saber a loira. O brotha conta a verdade, mas diz para ela esquecer essa história. Penny afirma que ele pode voltar a sonhar com o assunto, mas Desmond garante que vai esquecê-lo, pois não vai deixar a vida que tem com ela e com Charlie - o nome do bebê - por nada.
Ela ouve aquilo, pensa… e diz: “Você nunca vai esquecer, Des. Então, acho que iremos contigo”. Eles se abraçam.
- Locke conta a Alpert sobre o último encontro que tiveram, e o Outro diz não se lembrar. “É porque ainda não aconteceu”, explica o caçador, que diz que está ali para saber como sair da ilha. Richard Alpert diz que isso é informação confidencial, e pergunta por que contaria a ele. “Porque você me disse que tenho algo muito importante a fazer quando sair, e porque eu sou seu líder”.
Incrédulo, Alpert diz que há um processo rigoroso para escolher o líder de seu grupo, e que ele começa em uma idade muito jovem. Locke então pergunta o ano em que estão, e Alpert diz que é 1954. Locke então diz que nascerá em 30 de maio de 1956 em Tustin, Califórnia; e que, se Alpert não acredita nele, que o visite.
Nisso, começam a surgir os indícios de um novo clarão. Nervoso, Locke pergunta a Richard como sair da ilha… mas o flash acontece sem que ele tenha a resposta.
Locke reaparece naquele mesmo local, junto com Charlotte, Miles, Juliet, Sawyer e Faraday… e sem as cabanas militares. Ele está frustrado. O físico vai ao encontro de Charlotte, pergunta se ela está bem, e a ruiva confirma. De repente, o nariz dela começa a sangrar, ela cai desacordada e o físico a abraça, desesperado.
* * *
Daqui a pouco, as imagens intrigantes de mais este episódio!
Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário