(Com SPOILERS!)
Em tópicos, o que de mais importante aconteceu neste sétimo episódio da quinta temporada:
- O homem que vimos no episódio anterior dando pêsames a Jack está em uma sala. Ele a vasculha. Arromba um arquivo, acha um mapa da ilha com estações Dharma, esquemas sobre espaço e tempo e uma escopeta. Guarda tudo na bolsa até ser interrompido por uma mulher, que o chama de Caesar: é a agente que escoltou Sayid no vôo 316!
Ele a chama de Ilana, e ela pergunta se ele achou algo. Ele diz que não e, quando saem da sala, vemos os dois caminhando ao lado dos destroços do vôo da Ajira! Ela conta que encontrou um homem de terno que não estava na lista de passageiros. Logo, eles se reúnem com o resto do grupo e o homem está com uma toalha envolvendo seu corpo. “Quem você é?”, pergunta Ceasar. E o homem se revela: “Meu nome é John Locke!”. Vinheta de “Lost”!
- Locke está perto do mar, e Ilana vai falar com ele. Ela comenta sobre os dois barcos na areia. “Eram três, mas nosso piloto e uma mulher pegaram um deles. Não falaram nada, partiram no meio da noite”, conta. Locke pergunta sobre uma lista de passageiros, e Ilana diz que, sobre esse assunto, ele precisa falar com Caesar.
Ilana então comenta que ninguém lembra dele no voo, e que ele também não se recorda. Ela pede para que ele tente se recordar de algo. E ele diz que acha que está com o terno com o qual seria enterrado. “Eu me lembro de morrer”, comenta. Desconcertada, Ilana se afasta.
- Revemos então a cena em que Locke gira a roda diante de Christian Shepherd. Após o clarão, ele aparece deitado no solo do deserto do Saara, na Tunísia. Com a perna fraturada, ele passa mal e nota que está próximo de um poste com uma câmera de vigilância no topo. Ele pede ajuda, mas somente à noite ela aparece: um grupo de homens armados chega em uma caminhonete, o erguem e o poem na caçamba.
- Já de dia, Locke é levado para um hospital bem precário. Lá, um médico dá analgésicos a ele e estabiliza a fratura. Antes de desmaiar, Locke consegue ver um homem observando tudo: Matthew Abbadon!
- É novamente noite, e Locke, engessado é acordado por outro conhecido nosso: Charles Widmore! Ele se apresenta e pergunta a Locke quanto tempo passou para ele desde que os dois se conheceram, quando o inglês tinha 17 anos. “Quatro dias”, responde o caçador. Widmore fica impressionado…
John Locke pergunta se a câmera no deserto era dele. Widmore confirma. “Como você sabia que eu estaria lá?”, pergunta Locke, e WIdmore diz: “É porque ali é a saída. Fiquei com medo de que Benjamin Linus te levasse a sair da ilha como fez comigo”, contou o magnata, dizendo também que ele era o líder do grupo de Ben. “Nós protegemos a ilha de forma pacífica, por mais de três décadas. Aí, fui exilado da ilha por ele, assim como você foi”.
Locke explica que saiu da ilha porque quis, e que Ben sequer estava lá quando ele partiu. Widmore logo deduz: “Você saiu para levar de volta os que saíram de lá”, mas Locke nega. WIdmore diz entender a mentira, e revela a Locke que o grupo de Locke saiu há três anos, e que cada um voltou à sua vida sem contar o que aconteceu de fato com o voo 815. Baixando a guarda, Locke admite que precisa levá-los de volta, e Widmore diz que irá ajudá-lo no que puder. “Por que?”, pergunta Locke. A resposta: “Porque há uma guerra a caminho, John. E se vocês não estiverem de volta quando acontecer, o lado errado vencerá”.
- Ainda na Tunísia, Widmore dá a Locke um passaporte no nome de Jeremy Bentham - “Um filósofo inglês. Seus pais tiveram senso de humor ao batizá-lo, e eu também” -, dinheiro e uma pasta com os arquivos sobre a trajetória dos Oceanic Six desde que saíram da ilha. “Eu invisto muito no futuro da ilha. Então sim, os vigiei”, explicou o empresário, que diz que imagina o que os Oceanic Six pensam dele, depois de ouvirem as mentiras de Ben.
“Como posso saber que Ben é que mentiu?”, perguntou Locke. “Eu não tentei te matar”, disse Widmore. O caçador relembrou do cargueiro, dos explosivos e de Keamy e companhia, e Widmore justificou: “Precisava que Ben fosse removido dali para você mandar. A ilha precisa de você há tempos”. Locke então perguntou por que Widmore o julga tão especial. A resposta: “Porque você é”.
Locke então comenta que Alpert disse que ele teria que morrer para conseguir seu objetivo. “Não sei por que ele te disse isso, mas eu não deixarei que isso aconteça”, prometeu Widmore.
Nisso, chega um carro: é Abbadon - “alguém que te levará aonde você quiser, e te protegerá do que for”. Os dois se cumprimentam, e Abbadon abre uma cadeira de rodas.
- No carro, Locke diz que não quer falar com Abbadon, mas lhe informa para onde eles irão primeiro: Santo Domingo, República Dominicana.
- Em Santo Domingo, vemos que Sayid está trabalhando em uma ONG e, ao conversar com Locke, se recusa a voltar à ilha, dizendo ter sido manipulado por dois anos, achando que estava protegendo os que ficaram para trás. Locke diz que ele não está sendo manipulado e que, no fundo, o iraquiano sabe que deve voltar. Sayid então fala que, por voltar, passou os nove melhores meses de sua vida, ao lado de Nadia. “Se mudar de idéia, me procure em LA”, diz Locke. “Se mudar de idéia, volte e faça um bem real”, devolve Sayid.
- Locke então vai para Nova York. No carro, ele pergunta se Abbadon arrumou alguém para procurar uma pessoa: Helen, sua ex-namorada. A conversa é interrompida pela saída de alunos de uma escola, e Locke pede ajuda para sair do carro e falar com um dos garotos que sai para a rua: Walt!
No encontro dos dois, o filho de Michael não parece surpreso com o encontro, e Locke comenta isso. “Tenho sonhado com você. Você está em um terno na ilha, cercado de pessoas. Elas querem te machucar”, comenta Walt, e Locke brinca que são apenas sonhos. Walt pergunta para ele se Michael voltou à ilha, já que seu pai não o vê faz três anos. “Na última vez em que ouvi falar dele, ele estava num cargueiro próximo à ilha”, diz Locke. “Então, por que veio me ver?”, pergunta o garoto. Locke hesita, e diz: “Eu jurei a ele que veria se você está bem”. O garoto diz que sim, e eles se despedem.
Ao voltar para o carro, Abbadon quis saber do convite ao garoto, mas Locke diz que ele já passou por muita coisa. “Pensei que você tinha que levar todos que saíram de volta”, diz Abbadon, e Locke rebate: “Só preciso convencer um deles, e se ele topar, os demais voltarão”.
Quando os dois embarcam no carro, vemos que alguém os espia de longe: Benjamin Linus…
- Agora estamos em Santa Rosa, Califórnia, no sanatório em que Hurley está internado. Após provar que está vivo de verdade, Locke o chama para voltar à ilha, e diz que todos devem retornar. Hurley então nota a presença de Abbadon; e quando Locke diz que está com ele, o gorducho surta, dizendo para Locke ir embora e pedindo às enfermeiras para que as levem para dentro da clínica…
No carro, Locke pergunta o que Abbadon faz para Widmore. Ele então diz ao caçador para não fingir que não sabe que ele era o maqueiro que o auxiliou no hospital após seu acidente, e que lhe sugeriu o walkabout que o levou ao voo 815. “Eu ajudo as pessoas a fazerem o que precisam fazer, John. É isso o que faço para o sr. Widmore”.
- Em Los Angeles, Locke vai à casa de Kate. Ela se recusa a voltar, e diz para Locke que acha que ele quer regressar porque nunca amou ninguém. Ele conta então um pouco de sua história com Helen, e diz que não deu certo porque ele estava com raiva e obcecado.
Ao sair da casa da sardenta, Locke pergunta a Abbadon se conseguiu localizar Helen, mas o homem diz que não. “Você conseguiu achar Sayid, mas não Helen? O seu trabalho é garantir que aconteça o que é necessário, e eu preciso falar com ela”, esbraveja Locke.
- Corta para Santa Monica, California. Locke e Abbadon estão em um cemitério, contemplando a lápide de Helen. “Ela morreu de aneurisma. Sinto muito, Locke”, diz Abbadon. Locke diz que ela o amava e que, se eles tivessem ficado juntos, talvez as coisas fossem diferentes para ela. “Poderiam, mas ela iria morrer do mesmo jeito. Ela está aonde deveria estar, assim como o seu destino é voltar à ilha”, afirmou o funcionário de Widmore.
“Você fala como se tudo fosse inevitável”, diz Locke. “O sr. Widmore disse que Alpert afirmou que você morrerá. A morte é inevitável ou uma escolha?”, pergunta Abbadon. Locke diz que não quer morrer. “Como você pode pensar que isso é uma escolha?”, questiona. “Sou apenas um motorista”, afirma Abbadon.
Locke já está no carro, e quando Abbadon põe a cadeira de rodas dele na mala do veículo, é baleado três vezes, morrendo. Desesperado, Locke pula para o banco do motorista, ligando o carro e partindo em disparada. Instantes depois, ele bate o carro em outros dois, ficando desacordado.
- O caçador desperta no Saint Sebastian, sendo olhado por Jack Shephard. Ele insiste que eles precisam voltar, mas Jack o ironiza. Locke conta para ele que alguém tentou matá-lo para impedir que ele cumpra sua missão. “Você já parou para pensar que você pode não ser importante, mas só um velho solitário que foi parar numa ilha?”, diz o médico, se despedindo de Locke; mas antes que ele saia do quarto, ouve do careca: “Seu pai lhe disse ‘olá’”.
Locke explica que o homem lhe disse que seu nome era Christian, e que foi ele que disse que todos devem voltar; e que deduziu que, como o homem não poderia ser pai de Sayid e não era o de Hurley, devia ser dele. Jack retorna, dizendo que seu pai morreu três anos atrás na Austrália. “Você tem que me ajudar! Você deveria me ajudar!”, grita Locke, mas Jack diz para que o deixe em paz, assim como os demais Oceanic Six…
- Estamos no hotel de Locke, e ele escreve a carta para Jack, guardando-a no bolso. Ele olha para o teto, puxa a mesa, retira uma fiação de um saco e prepara sua forca. Quando está prestes a cometer suicídio, alguém bate à porta: é Ben! Ele arromba a porta e manda Locke parar.
“Como você me encontrou?”, pergunta o careca. Ben explica que vigia todos os Oceanic Six para protegê-los, e que está ali para protegê-lo também. Logo, Locke deduz que ele matou Abbadon, e Ben assume o assassinato. “Era questão de tempo até que ele te matasse. Ele trabalhava para Widmore, e ele é perigoso!”, tenta explicar Ben.
Locke diz então que Widmore o salvou. “Não! Ele te usou para chegar até a ilha! Charles Widmore é o motivo para que eu movesse a ilha!”, diz Ben, que tenta convencer Locke a deixar o suicídio: “Você é especial, e não faz ideia do que seria se algo te acontecesse”. “Não! Eu sou um fracasso! Não convenci nenhum deles. Não posso liderar ninguém!”, rebateu o caçador.
Ben diz a ele que Jack comprou um bilhete, de LA para Sydney. “Se você o convenceu, pode fazer o mesmo com os demais”, disse Ben, que se ajoelha, pede a Locke para repensar o ato extremo, desatando o fio da parede. O ex-líder dos Outros se reergue, dando a mão para Locke. Hesitante, ele resolve se sentar na mesa em que se apoiava, caindo em prantos.
Benjamin Linus sugere que Locke tente convencer Sun, e o careca diz que não, pois prometeu a Jin que não a levaria de volta. Ben fica surpreso com a notícia, e Locke conta que ele deu sua aliança a ela, para falar que ele está morto. “Uma promessa é uma promessa”, concorda Ben, levando Locke para a cama.
Locke então comenta sobre Eloise Hawking, uma mulher que iria ajudá-los a ir à ilha. “Eloise Hawking? Tem certeza?”, diz Ben, recolhendo o fio da forca. “Você a conhece?”, pergunta Locke. “Sim, a conheço”, diz Ben, partindo para cima de Locke e o enforcando em seguida até a morte.
- Corta a cena, e vemos Locke pendurado no teto do quarto, enforcado, e Ben limpando os vestígios de sua presença no quarto. Antes de sair, apanha na cabeceira da cama a aliança de Jin e, ao abrir a porta, olhando para o corpo suspenso de Locke, diz: “Vou sentir sua falta, John. Eu realmente vou sentir”.
- Na ilha, Caesar olha um caderno com a logo da estação Hydra na capa, e é interrompido por Locke, que fala a ele que o símbolo é da Dharma, uma iniciativa que conduziu experimentos na ilha, e sabe disso porque passou mais de 100 dias por lá. “Então você já estava aqui quando chegamos?”, perguntou Caesar. “Não, eu parti”, disse Locke, afirmando também ser difícil explicar sobre o tempo que ficou fora. “Como eu voltei é um mistério para mim”, afirma o caçador.
Caesar diz a ele então que também tem um mistério, e que talvez Locke possa ajudá-lo: “No avião, sentei-me próximo de um homem grande, de cabelo crespo. Logo depois que o avião começou a sacudir, houve um grande barulho seguido por um clarão e o homem desapareceu. E não foi só ele: outros sumiram também. Então, sr. John Locke, tem alguma ideia do que aconteceu?”.
“Acho que eu possa saber como vim parar aqui”, diz Locke, completando: “Mas isso envolve achar meus amigos. Você tem uma lista de passageiros?”. Caesar conta que o piloto do voo 316 levou a lista consigo. “E todas as pessoas ‘batem’, fora as que sumiram?”, pergunta Locke. “Sim, exceto um”.
Então, Caesar leva Locke a uma sala cheia de feridos do voo 316, e mostra um homem deitado numa cama. “Você o conhece?”, pergunta. Locke confirma. “Sim. Ele é o homem que me matou”, diz, diante de Ben.
Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro
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