(Com SPOILERS! para quem não viu o quinto episódio da quinta temporada)
Enfim, a última rodada sobre este impressionante e revelador quinto episódio da quinta temporada… Estão prontos?
Seguimos em tópicos:
- Começamos com um momento “falha minha”: é claro que os franceses NÃO viram o helicóptero e o cargueiro, ao contrário do que disse no podcast. Tudo não passou de uma ironia de Montand. Duh!
Ah: e quando o francês fala de “submarino”, mirou no que viu e acertou no que viu, pois de fato a Dharma possuía um.
- Da série “era para ser assim ou culpem as viagens no tempo?”: Jin foi o responsável por Rousseau e companhia terem achado a torre de rádio ou eles a descobriram na “versão original” do acontecimento?
- E os hieróglifos das paredes do templo do monstro de fumaça? O site DocArzt fez uma identificação de alguns elementos presentes em uma das paredes, que pus abaixo. Cliquem para ampliá-la:
No entanto, vale aguardar algum “pronunciamento ofiicial” dos produtores a respeito de sua tradução…
- Antes de morrer, Charlotte fala que “não pode comer chocolate antes do jantar” - certamente, em um momento dominado por sua mente quando criança. Sabendo que ela passou parte da infância na ilha, seria essa uma referência ao famoso chocolate Apollo, visto tantas vezes na série? Eu aposto que sim!
- Noutro de seus delírios, ela fala que conhece mais Cártago do que Aníbal (Hannibal). E Cártago, a cidade antiga, hoje é parte dos subúrbios de Tunis, capital da Tunísia e país em que a ruiva encontrou aquela medalha Dharma em meio aos ossos de urso polar.
- Ainda sobre Charlotte, um dado curioso: a personagem, batizada de Charlotte Staples Lewis em homenagem a CS Lewis, autor da série de livros “As Crônicas de Nárnia”, guarda uma semelhança com Susan, personagem criada pelo escritor: enquanto a mãe de Charlotte dizia a ela que a ilha era imaginária após terem saído de lá, Susan se convence de que Nárnia é um lugar fictício, apesar de ter passado um tempo por lá. Coincidência? Claro que não! E esta observação sagaz está na Lostpedia.
- Alguns fãs no fórum The Fuselage pensam que a tomada em que aparece a estátua de Jesus do lado de fora da igreja é uma referência à ressurreição. Pode ser… E o interessante é que, neste mesmo take, vemos o furgão de Ben com o nome “Canton-Rainier” pintado - um anagrama de “reincarnation”, ou seja, reencarnação. Boa!
- Finalmente, falemos de uma teoria bastante forte entre os fãs é a de que Ben poderia ser o pai de Charlotte; e sua mãe ser Annie. Seria possível?
Resolvi relacionar algumas informações que podem alimentar os discursos de quem acha possível o parentesco e dos que não veem chance alguma nisso:
CHARLOTTE PODE SER FILHA DE BEN E ANNIE PORQUE…
- …de acordo com ela, seu pai jamais deixou a ilha.
- …Ben pode ter mentido deslavadamente sobre sua origem.
- …ela possui algumas semelhanças físicas com Ben.
- …seu pai continuou na ilha.
CHARLOTTE NÃO PODE SER FILHA DE BEN E ANNIE PORQUE…
- …o próprio Ben revelou o nome de seus pais (David e Jeanette) em “Confirmed Dead”, e ela não o corrigiu quanto à identidade deles.
-…se fosse filha de Ben, ele jamais a deixaria sair da ilha, ou então teria ido atrás dela fora de lá.
- …ela deveria ter lembrado de Ben ao retornar à ilha.
Particularmente, eu acho que ela não é filha de Ben e Annie não; mas também acho que, num desses saltos no tempo, podemos ter a resposta sobre os pais da ruiva, e até mesmo vê-la criança, como disse no podcast. E, se de fato a virmos quando menina, não estranhem se ela surgir em instantes com a consciência da Charlotte adulta, já que andou “trocando de mente” em “This Place is Death”…
E vocês, o que pensam sobre tudo isso? Algum detalhe a mais que merece destaque? Hora de debater!
Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro
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