(Com SPOILERS! para quem ainda não viu o nono episódio da quinta temporada)
- “Estamos em 1977″ (Sawyer)
- “Por que esse avião é tão importante?” (Radzinski)
- “Simplesmente é” (Jin)
- “Já escolheram o nome do bebê?” (Juliet)
- “Sim. Vamos chamá-lo de Ethan” (Amy)
- “Você não confia neste cara, confia?” (Lapidus)
- “Eu tenho que confiar” (Sun)
- “Pensei que você confiasse nele” (Lapidus)
- “Eu menti” (Sun)
- “Olá, Kate. Bem-vinda à ilha” (Juliet)
- “Então, vou voltar a ler meu livro, e vou pensar. Foi assim que salvei vocês hoje, e é assim que salvarei Sayid amanhã. Então, tenha uma boa noite de sono e deixe-me fazer o que tenho que fazer. Não é um alívio?”. (Sawyer)
- “O que acontecerá conosco?” (Jack)
- “Desculpe, mas você tem uma pequena jornada pela frente” (Christian Shephard)
Não acabamos de ver o melhor episódio da quinta temporada. Pelo contrário: é possível que “Namaste”, à exceção de alguns momentos, possa ter até frustrado as expectativas de muitos espectadores. Porém, julgamentos à parte, uma coisa não se deve perder de vista: foi um episódio essencialmente necessário.
É simples de entender o motivo disso - e também mora na justificativa a razão de não ter sido um episódio inacreditável: “Namaste” mostrou àqueles que retornaram à ilha uma situação que nós já sabíamos existir desde o episódio anterior. Pensem numa versão editada de “LaFleur” exibida para Jack, Kate, Sayid e Hurley. Ou se falarmos de Sun e Lapidus, um resumo ainda mais enxuto, representado pela frase de Christian Shephard que citei acima. Faz sentido, não?
Falando de sentimentos, “Namaste” é um episódio de indignações represadas. Juliet não esconde o incômodo pela volta do trio, Kate se frustra por ver que Sawyer vive uma nova vida, e Jack percebe desde o princípio que seu passado - passado? - como líder na ilha dificilmente será repetido. É um alívio? Nada disso.
E Sun e Jin? Ele sabe que ela retornou, mas não a encontra; e ela mal voltou e já descobre que não foi o suficiente para revê-lo. Reparem: todas são histórias que já haviam sido esclarecidas para nós, mas não para os viajantes do voo 316, espectadores e participantes de uma nova e incrível realidade.
Em meio aos Oceanic 5, um destoa: Sayid. O único que não entrou naquela aeronave voluntariamente - e, por isso, aquele que não achava que ainda tinha algo a resolver com a ilha. E o encontro com Ben no final se torna ainda mais promissor quando pensamos na promessa pendente feita pelo iraquiano de que, uma vez havendo nova reunião dos dois, nada iria terminar bem.
E deste jeito, zonzos pelas novidades, os recém-chegados começam agora enfim a prosseguir para a segunda etapa: depois do onde, vem agora o por quê. Ou como resumiu a penúltima cena do episódio: “Namaste” nada mais é do que o anúncio do fim da reação e do início do raciocínio.
***
Ethan, Pierre Chang, Amy… e sempre há bem mais. E virá no podcast Lost in Lost, que será postado excepcionalmente na segunda. Namastê!
Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro
Nenhum comentário:
Postar um comentário