(Com SPOILERS!)
Em tópicos, o relato dos principais fatos deste nono episódio da quinta temporada:
- Voo 316. O copiloto comenta com Frank Lapidus que o sujeito grandalhão de cabelos crespos é um dos Oceanic Six, e elogia sua coragem por estar novamente num avião. “Talvez ele creia que um raio não caia duas vezes no mesmo lugar”, diz Lapidus. Nisso, a aeronave começa a chacoalhar, cada vez mais violentamente. Logo, surge um clarão, e seu barulho característico.
Instantes depois, o avião reaparece de dia, e seus motores começam a dar problema. Lapidus então resolve fazer um pouso forçado, no que parece ser uma pista. Ouve-se os números no rádio na aeronave, Lapidus desce o avião na pista, mas não sem invadir o matagal. Piloto e copiloto batem a cabeça no painel, apagando.
- Lapidus acorda, mas seu copiloto está morto. Ele vai até os passageiros. Lá estão Ilana, Caesar, Ben e Sun, mas Hurley, Jack, Kate e Sayid sumiram. Ben diz que eles se foram, mas não sabe pra onde.
- Trinta anos antes, vemos o encontro de Sawyer com Kate, Hurley e Jack mostrado no fim de “LaFleur”. O golpista abraça emocionadamente Hurley, fala de forma afetuosa com Kate e respeitosa com Jack. Sawyer constata que Locke de fato conseguiu levá-los de volta à ilha e pergunta por ele. Jack diz que o careca morreu, mas não revela como.
“Por que vocês estão usando macacões Dharma?”, quer saber Hurley. Sawyer explica que, assim como os que ficaram agora na ilha, o trio também ” voltou”: “Estamos em 1977″.
- Jack parece não acreditar que Sawyer e Jin tenham ficado três anos na ilha, mas o golpista confirma, dizendo que vai levá-los com ele, longe do alcance dos Hostis. Nisso, os recém-chegados contam que outros vieram com eles - Lapidus, Sayid e Sun. Ao ouvir o nome de sua esposa, Jin corre para um jipe e o liga, dizendo que vai até a Chama, pois se o avião caiu na ilha, Radzinski saberia. Após o coreano partir, Sawyer então alerta o grupo de que eles devem ficar juntos, pois vai pensar num jeito de explicar como eles chegaram até ali. E Kate diz para ele: “Além de você e Jin, quem mais ainda está na ilha?”
- Corta a cena. Juliet entra na estação Pérola, e pergunta a Miles aonde está Sawyer. Logo, o médium procura por ele nos monitores e o encontra, chegando de jipe.
- Em casa, Sawyer recolhe roupas, e Juliet chega. Ele conta que Jack, Kate e Hurley voltaram, para espanto dela, e que o esperam no norte da ilha. Sawyer explica que não tem ideia de como eles voltaram, que apenas sabe que eles estavam num avião, e que é importante saber o que fazer com o trio para que eles não estraguem o que os dois construíram até ali. Juliet dá uma dica: “Tem um submarino chegando aqui nesta tarde”.
- Longe dali, Jin chega de jipe à Chama. Agitado, ele entra sem bater, incomodando Radzinski. Ele vai aos monitores, imprime um relatório mas o tem arrancado de suas mãos. “Ninguém opera nada aqui exceto eu”, grita o Dharma. O coreano o força a fazer contato com as demais estações, questionando se alguém viu um avião sobrevoar a ilha. “Por que esse avião é tão importante?”, quis saber Radzinski. “Simplesmente é”, responde Jin.
- Em outra época, Sun é abordada por Ilana, que pensa que a coreana perdeu alguém, mas ela nega. Lapidus reúne os sobreviventes do voo 316, avisando que o rádio está sem contato e que o melhor que eles têm a fazer é ficar juntos, esperando o socorro. Caesar pergunta aonde eles estão, e o piloto diz que a ilha não está nos mapas dele. “Há prédios lá para baixo, e jaulas de animais. E há uma llha maior adiante”, diz o homem. De longe, Ben observa, e se afasta.
Sun nota que Ben partiu, e o segue. Caesar diz que, nos prédios, pode haver um rádio e comida, convocando outros sobreviventes a segui-lo até lá. Lapidus vê Sun saindo e caminha.
- Ben anda pela mata, percebe que Sun o segue e para, perguntando-a o porquê de estar ali. Ela pergunta aonde ele vai, e a resposta: “De volta à nossa ilha. Quer vir?”.
- No passado, Juliet se aproxima de uma rede, em que Amy descansa. Ela pega uma prancheta, e a mulher acorda. Meio sem jeito, a loira diz que foi ali pegar a lista de passageiros do submarino. “Obviamente, não quero ver você trabalhando hoje”, comenta. Amy pergunta se ela não quer pegar o bebê no colo, e a médica concorda. Em seguida, a mãe diz que eles já escolheram o nome da criança: Ethan. Sorrindo, Juliet se afasta com a prancheta nas mãos.
- Na parte norte da ilha, Sawyer reencontra Jack, Kate e Hurley. Ele lhes dá roupas, e diz que eles fingirão que estavam no último submarino a chegar à ilha. O golpista explica a Jack que a desculpa deve funcionar, pois os viajantes são sedados durante todo o processo de estada no veículo. O médico quer procurar o avião, mas Sawyer diz a ele que eles só têm 10 minutos para ir com ele, ou ficarão na floresta por um bom tempo, já que a próxima viagem do submarino será daqui a seis meses. Todos topam, e seguem com ele.
- Na Chama, Radzinski diz que já checou com todas as estações e nem sinal do avião… quando um beep os interrompe. Segundo o Dharma, é um Hostil dentro da área de segurança deles. Sem perder tempo, Jin parte. Ele segue a pé, armado, mata adentro, e Radzinski vai atrás.
Na mata, Jin vê alguém correndo e, apontando a arma, manda que pare. A pessoa obedece, e vemos que é Sayid. O coreano pergunta aonde está Sun, e o iraquiano diz que não sabe; mas ao notar a presença do Dharma, Jin age de forma agressiva, mandando Sayid ajoelhar e prometendo matá-lo se ele falar alguma coisa.
- Na Kombi de Sawyer, Hurley pergunta se Sawyer e companhia têm um plano para evitar que o grupo seja dizimado, e o golpista diz que Faraday tem teorias sobre o que eles podem e o que não podem fazer. Jack: “Faraday está aqui?”. “Não mais”, diz o loiro.
Eles chegam ao centro de cadastramento Dharma, e é dia de festa para os novos voluntários. Dando colares a eles, Sawyer explica o plano de Juliet, e acrescenta: “Lembrem-se de sorrir, assistir ao vídeo de boas vindas e pegarem seus macacões e tarefas”. Hurley demonstra preocupação, mas Sawyer garante que estará perto para se assegurar de que tudo correrá bem.
MIles chega, e mostra espanto com a presença do trio, mas Sawyer trata de afastá-lo, dizendo que explica tudo depois. Miles conta que há algo errado com Jin, que está em uma ocorrência próxima à Chama. O loiro fala com Jin pelo rádio, e o coreano avisa que um Hostil invadiu a área Dharma. “Mas é uma violação da Trégua!”, diz Sawyer, antes de ouvir do amigo que o homem é Sayid, e que ele estava sozinho. Sawyer se irrita.
- Na floresta, Ben caminha com Sun, e ela pergunta se a ilha principal é onde Jin está. “Honestamente, não sei, mas é aonde eu começaria a procurar”, diz o ex-líder dos Outros, contando também que sabe aonde há um barco e remos para que eles possam ir para a outra ilha. Instantes depois, Lapidus se junta a eles. Ela explica que eles voltarão à ilha, e o piloto fica ressabiado. “Tenho que confiar nele”, justifica a coreana.
Na beira da praia, Lapidus tenta convencer Sun de que não deve seguir com Ben, e ela convida o piloto a ir com eles. Lapidus recusa, e quando Ben falava que na outra ilha eles poderiam ter recursos para ajudar os demais, Sun o acerta por trás com um dos remos, o deixando desacordado. “Pensei que você confiasse nesse cara”, afirma o piloto. “Eu menti”, rebate ela.
- Noutra época, Jack e Kate assistem ao vídeo de recepão Dharma até o médico ser chamado. Ele é recebido por ninguém menos do que Pierre Chang. Jack conta que LaFleur o levou de kombi até ali, e o loiro é elogiado pelo cientista, que também diz que está fazendo o trabalho de uma mulher que deu à luz recentemente. Depois, Chang lhe passa seu macacão e sua função: operário. “Baseado no seu teste de aptidões, você fará serviços de faxina”, diz o oriental. Jack sorri, sem jeito.
- Ali perto, Kate é abordada por Phil, um Dharma, que diz que ela não está na sua lista nem na de passageiros do submarino. Questionada sobre quem a recrutou, Kate é salva por Juliet, que chega com uma nova lista. Phil as deixa, e as duas agem como se não se conhecessem. “Bem-vinda à ilha”, diz Juliet, para uma Kate de sorriso amarelo.
- Do lado de fora da Chama, Jin recebe Sawyer e conta a ele que Sayid estava sozinho e algemado. “Eu cuido disso”, diz o loiro. Ao entrar na estação, Radzinski diz que o prisioneiro está na despensa trancado é um espião. “Ele viu minha maquete da Cisne, e o que estamos construindo”, disse o Dharma, sugerindo que eles matassem Sayid. Sawyer - ou melhor, LaFleur - pede a chave para ir falar com o homem.
- Jin abre a despensa e tira Sayid de lá. Sawyer diz a ele que se ele agir corretamente, tudo ficará ok. O golpista se apresenta como LaFleur e conta que, segundo os termos da trégua, se ele não se identificar como um hostil, os Dharma têm o direito de atirar nele. Sayid então afirma que é um do grupo rival, e Sawyer diz que o levará para fora dos limites da Dharma. Radzinski discorda de tudo aquilo, ameaçando contar tudo para Horace. Saindo com Sayid e Jin, LaFleur não liga.
- Lapidus e Sun chegam ao pier do submarino na outra ilha. Nele, os postes aparecem destruídos. Momentos depois, vemos a mata se mover e ouvimos o monstro de fumaça! Lapidus fica sem saber o que viu, e a coreana diz que, provavelmente, era apenas um animal.
Os dois chegam à vila Dharma, destruída. Uma das placas do centro de recepção de voluntários aparece pendurada. Enquanto Lapidus dizia para Sun que Jin não deve estar ali, subitamente, a luz de uma das casas se acende. A porta da residência se abre e, de lá, sai um homem: “Meu nome é Christian!”. Sim, é o pai de Jack!
Sun diz que está procurando por Jin Kwon, seu marido, e pergunta a Christian se ele sabe aonde ele está. “Sigam-me”, convida o homem.
- Os três vão até o centro de recepção Dharma. Lá, Christian pega uma foto da parede: “Aqui está. 1977″, diz, mostrando a foto a ela, com Jin ao lado de Hurley, Jack e Kate. “Me desculpem, mas vocês têm uma jornada e tanto pela frente”. Sun olha a imagem, perplexa.
- Corta a cena para o instante da foto. Logo depois dela, chega a Kombi com Jin, LaFleur e Sayid. Jack, Kate e Hurley veem o coreano e o golpista escoltando o iraquiano.
- Vemos LaFleur levando Sayid para dentro de uma cela em uma estação. Ao lado dele, Phil, o Dharma que recepcionou o novo grupo. O chefe de segurança pede para que Phil pegue comida para o prisioneiro. Quando ele se retira, através do olhar Sawyer dá a Sayid a pista de que tudo vai acabar bem.
- À noite, Jack encontra Phil e pergunta por LaFleur. O Dharma aponta a casa, mas diz para que o voluntário não chame o chefe de segurança de James, pois ele odeia. Jack se afasta, e vemos Phil segui-lo com o olhar, desconfiado.
Quem abre a porta para Jack é Juliet, deixando o médico espantado. Eles se abraçam, e Jack pensa ter errado de casa, mas a loira o manda entrar. Sem entender muito, ele concorda. Sawyer está lendo na poltrona, e Juliet se retira, dizendo que os dois homens têm muito o que conversar.
O médico pergunta então sobre Sayid, e Sawyer diz que, uma vez que ele estava andando sozinho na floresta, teve que improvisar, mas que o iraquiano, por enquanto, está bem. “E daqui em diante, como agimos?”, pergunta Jack. Sawyer diz que gosta de ler porque o ajuda a pensar; e lembra que Jack, em vez disso, reagia. E deu no que deu, com os sobreviventes morrendo. Por sua vez, o ex-líder dos sobreviventes diz que tirou parte deles da ilha. “E eis vocês de volta”, devolve Sawyer, acrescentando: “Então, vou voltar a ler meu livro, e vou pensar. Foi assim que salvei vocês hoje, e é assim que salvarei Sayid amanhã”, diz, acrescentando que Jack deve ir pra casa e deixá-lo fazer o que ele faz, abrindo a porta para a rua.
O médico sai, e Kate caminha pela varanda de uma casa próxima a de Sawyer. Os dois se olham, ele acena, ela retribui.
- Longe dali, em uma estação, um garoto fala com Phil, e diz que traz um sanduíche para o prisioneiro. O menino vai falar com o iraquiano, dá o sanduíche para ele e vemos seu rosto: é Ben jovem!
“Você é um hostil?”, pergunta Ben. “Você pensa que sou?”, devolve Sayid. O garoto pergunta então o nome do prisioneiro. “Sayid. E o seu?”. “Sou Ben”. “Prazer em conhecê-lo, Ben”.
***
Ainda hoje, as imagens intrigantes e os comentários de “Namaste”. Então… Namastê!
Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro
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