(Com SPOILERS!)
Com a volta de “Lost”, ressurgiu também o podcast oficial da série! Neste link você pode ouvir a nova edição, comandada pelos produtores executivos Damon Lindelof e Carlton Cuse. E abaixo, posto em tópicos o que de melhor rolou…
- Damon Lindelof “explicou” o mistério por trás dos flash-sideways, nome dado às cenas relacionadas à possibilidade de o voo Oceanic 815 ter de fato pousado em Los Angeles: “Rejeitamos o termo ‘linha do tempo alternativa’. Estas são duas linhas do tempo reais, e esperamos vê-las sendo reconciliadas na trama posteriormente”.
Lindelof ainda reforçou que, quando Daniel Faraday falou sobre modificar o passado, não estava levando em conta que, ao se detonar a bomba, aquilo não só implicaria em mudanças para os losties como também como acarretaria em diversas outras consequências. “O fato de a ilha ter submergido está relacionado a isso”, afirmou.
- Damon Lindelof fez também uma importante observação sobre Desmond: “A presença dele no voo 815 foi o primeiro grande indicativo de que as coisas mudaram num grande plano com a explosão da bomba. Jack parece reconhecê-lo do encontro no estádio, mas… será que Desmond estaria treinando no estádio caso a bomba não explodisse? Será que esse evento não teria tido fortes implicações para Charles Widmore? (…) Muitas outras coisas foram afetadas, e é o que veremos nesta temporada”, disse.
- “Teria Locke mentido ao dizer que foi a um Walkabout? Parece que sim. E Sun? Será que ela não fala mesmo inglês nessa outra realidade? E Hurley agora parece se sentir o cara mais sortudo do mundo…”, questionou Lindelof.
- Cuse aproveitou para afirmar que os flashbacks dos flash-sideways serão razoavelmente diferentes dos já vistos, e que podem ser assistidos mesmo por pessoas que não levem em conta o que aconteceu com os flashbacks “originais”. Porém, Lindelof ponderou: “Por que devo me importar em ver essas histórias se o voo 815 não caiu na ilha? Qual, então, seria a relação destas pessoas com a ilha? Tudo o que eu digo é: vocês terão que ser pacientes”.
- Eles então falaram rapidamente de “What Kate Does”, episódio 3 da temporada: “Sabemos que o episódio é centrado em Kate, mas teremos alguma noção, Carlton, do que aconteceu com Sayid? Pensava que, quem morre, permanece morto”, brincou Lindelof. E Cuse: “Mas será que Sayid já estava mesmo morto? E pra mim está claro que seria melhor se a água estivesse límpida”. Hmmm….
- Chegou a hora das perguntas! “Saberemos um dia por que Walt parece matar pássaros?”. Cuse corrige, observando que o que Walt provavelmente faz é atrair animais e que, uma vez que estejam separados por um vidro, os bichos chocam-se contra ele, morrendo. “A natureza dos poderes de Walt é uma coisa muito midichlorians (referência à essência da Força em “Star Wars”), e por isso não devemos responder isso”, adiantou.
- “Os números correspondem a uma data?”, quis saber um fã. “Não”, afirmou Cuse, que ainda disse que veremos mais de Neil Frogurt – aquele mala que morreu na ilha com uma flecha em chamas no seu peito e que, na estreia da sexta temporada, mandou Kate até o fim da fila do táxi.
- Outra pergunta fazia menção a Adão e Eva, esqueletos encontrados nas cavernas na primeira temporada, e as pedras branca e preta encontradas com eles. “Ainda temos alguns episódios a escrever, e tentaremos encaixar essa resposta, mas o que podemos dizer é que, toda vez que mostramos um cadáver na série, gostamos de explicar quem era ele em vida”, apontou Lindelof.
- “Ao sair da ilha, Hurley pagou a Walt a grana que perdeu pra ele no gamão?”. Cuse: “Não. Tudo ficou esquecido”.
- Damon Lindelof conta que ter a estreia da sexta temporada exibida no Dia da Marmota foi apenas uma “feliz coincidência:.
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Muito boa a observação de Lindelof sobre Widmore, pois é possível que, de fato, algo tenha mudado no comportamento do milionário com o “fim” da ilha – incluindo sua relação com o genro…
Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro
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