sábado, 5 de junho de 2010

A Raspa do Tacho de “The End”

(Com SPOILERS! para quem não viu o episódio)

Depois do podcast, separei muita coisa para rasparmos no episódio final da série. Logo abaixo!

- As duas últimas referências a Star Wars foram feitas pelo personagem que amava a saga: Hurley. Além de dizer que Jacob é mais enigmático do que Yoda, ele solta a famosa frase “Eu tenho um mau pressentimento quanto a isso” (”I have a bad feeling about this”), presente nos seis filmes da série.

- Viram o 23 na mesa de Desmond e Claire? Senão, deem outra olhada acima.

- Aliás, eu realmente esperava ouvir alguma música da DriveShaft no concerto – de preferência, uma nova.

- Quando o jipe de Hurley chega ao hotel em que Charlie está hospedado, um homem aparece com um cão na tela. O bichinho é Honolulu (aka Lulu), cadela do diretor Jack Bender, famosa por outras aparições em “Lost”- a mais notável delas na tela da suposta cabana de Jacob.

- Logo após a briga com o Monstro de Fumaça, Jack fala para Kate: “Eu ficarei bem. Me arranje uma linha e eu contarei até cinco” – uma referência ao velho macete dele para não entrar em pânico, contado à Sardenta logo no começo da série.

- Outra bela referência à primeira temporada foi puramente visual: Jack e o Monstro de Fumaça olhando para baixo, relembrando Jack e Locke olhando pelo buraco da escotilha. Aqui:

- O barulho do avião da Ajira sobre a ilha é o mesmo usado nesta sexta temporada para a entrada dos “flash-sideways” (aspas necessárias). Notaram?

- Eu falei do quão velho era o artefato que mantinha a luz e a água da caverna, certo? Vejam nesta foto as escritas nela:

Segundo a própria Lostpedia, a escrita é cuneiforme, datada de um período entre 5000 e 1000 anos antes de Cristo.

- Os símbolos presentes no vitral fazem referência ao islamismo (lua e estrela), judaísmo (estrela de Davi), hinduísmo (o Aum), cristianismo (cruz), budismo (a roda Dharmacakra) e taoísmo (yin/yang).

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Como bônus, um comentário sobre algo que, embora não apareça em “The End”, traz conexão com a grande revelação do que significavam de fato os “flash-sideways”: por que a Ilha apareceu no fundo do mar no começo da temporada nesta outra realidade?

Há diversas leituras para a cena, mas destaco duas que são explicações bastante plausíveis para mim:

1ª) Na história construída pelos Losties, a Ilha só existia para um deles: Benjamin Linus, que deixou bem claro em “Dr. Linus” que não gostava da ilha. Uma vez que essa realidade trazia projeções de seus “construtores”, nada mais natural que a saída de Roger e Ben tenha sido sucedida pelo fim da Ilha;

2ª) A Ilha submersa é uma metáfora/dica usada pelos produtores no começo da temporada para revelar que, naquela realidade, o local existia porém residia no subconsciente dos personagens.

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Ok… Algo mais?

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Lost in Lost vive seus momentos finais… mas não sem antes o Troféu Escotilha de Ouro da sexta temporada. Que tal?

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

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