terça-feira, 3 de junho de 2008

A RASPA DO TACHO DE "THERE'S NO PLACE LIKE HOME (PARTES 2 E 3)"

(Com SPOILERS! para quem não viu o fim da quarta temporada)


Temos alguns bons assuntos para raspar, certo? Confiram só:


- Uma curiosidade sobre o Jeremy Bentham da vida real que traz alguma semelhança com o de "Lost": após sua morte, o corpo dele foi armazenado e preservado em uma cabine de madeira, exposto na University College London desde 1850; e de 50 em 50 anos o corpo dele é transportado ao Conselho Universitário! Parece que os dois Benthams não irão nunca descansar em paz...


- Como prometi no podcast, cliquem aqui e ouçam o áudio revertido da voz que fala com Kate. Parece com a de Locke, não acham?

- Em determinado momento, Sawyer chama Frank Lapidus de Kenny Rogers, nome de um cantor country popular nos Estados Unidos. Comparem os dois:





- Outra promessa do podcast: o vídeo em que Sawyer parece dizer a Kate para procurar sua filha no Alabama - ou seria Albuquerque? - e pedir desculpas a garota em nome dele:



postado por djcprod


- Se eu já tinha me surpreendido - positivamente, claro - ao ouvir uma referência aos Beach Boys no fim da terceira temporada, foi ótimo ver Jack ouvindo Pixies, outra banda que adoro, e uma de suas melhores músicas: "Gouge Away". Foi na cena em que ele chegou de volta à funerária...





"Gouge Away" é a 15ª (!) música do disco "Doolittle"; e sua letra não tem muito a ver com "Lost" não.


- Agora que já vimos o filme de Orientação da estação Orquídea, vale a pena rever o vídeo exibido na última Comic-Con (ocorrida em julho de 2007), que foi uma espécie de "making of" da gravação feita com Edgard Halliwax:



postado por zon33


O curioso é que, segundo este vídeo da Orquídea, fica claro que houve uma viagem no tempo do coelho #15, "se encontrando" com ele mesmo no futuro; porém, os produtores executivos de "Lost" Damon Lindelof e Carlton Cuse afirmaram fugir dos paradoxos de viagens no tempo na série, optando por saídas como viagens de consciência como as vistas em "The Constant".

No entanto, vale lembrar também que "The Shape of Things to Come" traz a viagem de Benjamin Linus ao futuro, saindo diretamente da estação Orquídea após girar a roda. Ou seja: em "Lost", as viagens físicas no tempo já são uma realidade. Resta saber como os produtores e roteiristas lidarão com isso. Eu sigo confiando neles...

- Por fim, a sempre polêmica idéia de que a ilha fica na Terra Oca, possibilidade levantada por mim desde antes do fim da segunda temporada. Muita gente tem afirmado que, com a ilha em movimento, essa idéia foi derrubada. Será?

Eu acho prematuro afirmar que a idéia deve ser descartada - sobretudo por não sabermos ao certo do que de fato é essa movimentação da ilha; mas por enquanto, digo que penso em uma outra teoria para tal "fenômeno": a ilha pode não ter se movido de fato, mas sim o portal (ou chamem do que quiser) que dá acesso a ela.

Muito se falou a respeito de uma certa zona de acesso à ilha, relacionada diretamente aos graus de orientação passados por Faraday e Lapidus - uma idéia abraçada por muitos fãs da série, inclusive eu.

Essa tal zona/portal/chamem-do-que-quiser explica ocorrências como Desmond não ter conseguido deixar a ilha ao pegar o Elizabeth no começo da segunda temporada, e Naomi ter encontrado a ilha onde, tempos antes, só havia oceano.

Ou seja: será que o desafio de Ben, Jack e companhia no futuro é o de encontrar a ilha ou de achar o acesso para ela? Acho essa dúvida extremamente pertinente...

Ah! E outra coisinha: alguém se questionou como há uma câmara congelada numa ilha tropical? Ainda acredito que a resposta possa estar aqui...

Ok, agora sim: que recomece o debate!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

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