quinta-feira, 16 de abril de 2009

O Resumão de “Some Like it Hoth”

(Com SPOILERS!)

Em tópicos, tudo o que de mais importante aconteceu neste 13º episódio:

- Uma mulher oriental visita um apartamento para alugar, guiada por uma espécie de administrador do condomínio. Nisso, surge um garotinho para falar com ela: é seu filho - e eles dois são os aspirantes a moradores do imóvel. Ela dá a moeda ao menino, e o chama pelo nome ao pedir que não corra pelo condomínio: Miles!

Ao chegar à máquina, o garoto começa a sentir algo estranho. Parece ouvir algo vindo do apartamento nº4. Ao se aproximar da porta, põe uma das mãos nela. Em seguida, retira a chave do apartamento, que estava debaixo de uma mini-estatua de coelho. Ele abre a porta.

Corta a cena para a mãe dele, que assina o contrato, mas é interrompida pelos gritos de Miles, vindos de fora. Ela e o dono vão até lá, e veem Miles ao lado de um homem estirado no chão. O menino começa a dar informações sobre o homem - que está morto -, e menciona que o o sujeito estava sozinho e assustado, e procurava uma tal Kimberly. “Era a mulher dele, morta no ano passado. Como você sabe sobre ela?”, diz o administrador. E o garoto afirma: “Eu os ouvi. Ele ainda está falando agora mesmo”.

A mulher começa a se assustar, dizendo a Miles que o homem está morto, e o menino grita para a mãe: “Eu te disse! Eu posso ouvi-lo!”.

- Corta a cena para Miles na ilha. Sawyer o chama pelo rádio, pedindo para que apague a fita de vigilância da câmera postada em frente à porção da cerca sônica em que ele e Kate pararam as Kombis e carregaram Ben para os Outros. O médium estranha e quer saber o que os dois faziam lá, mas Sawyer diz que não há tempo para explicações, e que se alguém perguntar por ele, dizer que saiu à procura de Sayid. Miles diz que irá atender o favor e Sawyer diz que lhe deve uma.

Sawyer manda Kate ir falar com Juliet para saber se alguém notou o sumiço de Ben, enquanto ele fará o máximo para acobertar o que acabaram de fazer. “Não sei se você já notou, mas sou chefe de segurança”, brincou. Os dois partem.

- Ao ejetar a fita, Miles recebe Horace Goodspeed na sala de vigilância. O líder Dharma procura por LaFleur, e Miles diz que ele saiu em busca do fugitivo. Horace diz então que LaFleur já estava ciente da situação, mas que, na ausência do loiro, ele terá que contar com o médium mesmo: “Devo trazê-lo ao círculo de confiança. Posso confiar em você?”, pergunta. Miles diz que sim. O líder do grupo, então, passa um objeto envolto em um saco preto para o médium, dizendo para Miles entregá-lo a Radzinski na área 334. “Ele vai te entregar algo em retorno, e quero que traga para mim sem fazer perguntas”.

Miles então faz uma observação: “Não éramos para estar na área 334. Não é território dos Hostis?”. E Goodspeed: “Bem-vindo ao círculo de confiança”. Miles sai, balançando positivamente a cabeça, mas deixando a fita da câmera na máquina.

- Miles leva o objeto ao local indicado, sendo rendido por um Radzinski armado, usando um macacão preto Dharma com o símbolo da estação Cisne. Ele estranha a presença de Miles, dizendo que esperava LaFleur, e o médium explica, dizendo que seu chefe estava ocupado. Miles dá a Radzinski o pacote, dizendo que, supostamente, ele lhe daria algo em retorno. Radzinski assobia, e surgem dois homens vestidos como ele, trazendo numa maca um Dharma vestido igualzinho, só que morto. “O que aconteceu?”, pergunta Miles. “Um acidente. Ele caiu num buraco”, diz Radzinski, abrindo o pacote de Horace e revelando que nele havia um saco para cadáveres. Miles repara que há um buraco na bala na cabeça do homem, e comenta. Radzinski o intimida, dizendo que não interesa o que aconteceu, e que o dever dele é fazer o que é mandado. Os Dharma põem o cadáver no saco e Radzinski despacha Miles, ordenando que ele leve o corpo para Horace Goodspeed.

Logo que entra na Kombi e que o trio se afasta, Miles se estica ao banco de trás, abre o saco e diz ao cadáver: “Agora, me conte: o que de fato aconteceu?”.

- Fora da ilha, Miles vai a um apartamento no mesmo condomínio visto no início do episódio: é o de sua mãe. Ela está acamada, doente, instalada em um quarto cheio de remédios e equipamentos hospitalares, visivelmente em estado terminal. Emocionado por vê-la daquele jeito, ele pergunta: “Mãe, por que eu sou do jeito que sou? Por que faço as coisas que faço? E preciso saber por que você não fala comigo sobre meu pai”. Ela diz que o pai dele está morto, que nunca se importou com os dois, os expulsando de casa quando ele ainda era um bebê, e que nunca falou disso porque foi há muito tempo. “Quanto menos você souber dele, melhor”, diz a mãe de Miles, acrescentando que o pai dele está morto há tempos.

“Então, onde está o corpo dele?”, quer saber Miles. “Em um lugar aonde você poderá ir”.

- Na ilha, Miles volta ao centro de vigilância Dharma, e ouve Horace Goodspeed falar ao telefone: “Se foi causado por eletromagnetismo, Pierre, alguém precisa saber! Você quer vê-lo agora? Ele acaba de voltar. Vou mandá-lo até você”, diz, desligando. Goodspeed pergunta se Miles está com o pacote, e o médium confirma. Então, Horace o orienta a levar o cadáver para Pierre Chang na estação Orquídea.

Miles ainda tenta sugerir que alguém da oficina leve o corpo, já que ele é só um segurança, mas Horace diz que tem que ser ele. Contrariado, Miles sai.

- Do lado de fora, Hurley abre a mala da Kombi e começa a pôr coolers com sanduíches dentro. Miles chega, e pede para que ele as retire de lá. Hurley pergunta para onde ele vai, e ao ouvir Miles dizer que é para a Orquídea, conta que também está indo para lá, levar lanches aos Dharma. Miles diz para ele ir noutra Kombi, e o dude quer saber o porquê disso, já que os dois vão para o mesmo lugar. Logo, o gorducho percebe: “Espera: você está em uma espécie de missão secreta?”. Miles: “Apenas entre na Kombi”.

- Na enfermaria Dharma, Juliet recebe Kate, que diz que tudo correu bem, que Sawyer a ajudou e que eles parecem não ter sido vistos. As duas são interrompidas por Roger Linus, vindo da estação médica e chegando com uma cesta contendo as encomendas que a loira lhe havia feito. Ele logo nota a ausência de Ben.

Desesperado, ele fala sem parar, querendo saber do menino. Juliet acaba dizendo que se retirou por dez minutos e que, quando voltou, Ben não estava mais lá. “Mas ele estava quase morrendo? Como foi isso? Você era para vigiá-lo!”, grita ele. Juliet concorda, pede desculpas mas não consegue acalmar Roger, que sai dizendo que vai até a segurança. Sozinha novamente com Kate, a loira olha para a sardenta e diz: “Bem, aí vamos nós”.

- Na Kombi, Miles dirige e Hurley faz anotações em um caderno. “Isso é um diário?”, pergunta o Miles. “É pessoal”, responde o gorducho. Nisso, Hurley começa a sentir um fedor, e pergunta a origem do cheiro. Miles sugere que deve ser do molho dos sanduíches. Hurley concorda com a possibilidade, e pede para que Miles pare a Kombi, no que é atendido.

Hurley logo nota que o cheiro não vem dos sanduíches, mas de algo dentro de um saco para cadáveres. “Quem é ele?”, quer saber. Miles: “Não se preocupe com isso e não diga que o viu”. E o dude pergunta: “O que aconteceu?”.

Miles explica que ele se chamava Alvarez, e que ele estava cavando um buraco e pensando em uma garota chamada Andrea quando sentiu uma dor aguda em seu dente. “Era uma obturação de seu dente, que saltou para fora, perfurando seu cérebro. E aí ele morreu”. Hurley fica intrigado, perguntando como uma obturação pode ir para a cabeça, e Miles diz não saber. “Me pegou. Podemos ir?”, pergunta o ex-tripulante do cargueiro.

“Como você sabe tudo isso?”, questiona Hurley. A resposta: “Porque sei”. “Mas como sabe no que ele estava pensando?”, insiste o dude. “Eu só sei”, devolve Miles. Hurley diz então: “Você pode falar com os mortos. Fique tranquilo, pois seu segredo está a salvo. E quer saber por quê? Porque posso falar com os mortos também”. Miles fica intrigado com o que ouviu.

- Fora da ilha, vemos Miles atender um homem que perdeu o filho, jogador de futebol americano. O médium pergunta se eles o enterraram, pois o trabalho dele é facilitado com o cadáver. O homem diz que o rapaz foi cremado, e suas cinzas foram atiradas num campo de futebol. Miles parece pensar em recusar o serviço, mas o homem diz a ele que tudo o que quer saber do filho é se ele sabe que seu pai o ama. Miles então diz que isso custará um dinheiro extra, e pede que o homem estenda suas mãos. Miles então se concentra e, instantes depois, diz que o rapaz sempre soube que o pai o amava. O homem parece agradecido. Miles lamenta a perda do rapaz e parte.

Do lado de fora, ele é abordado por uma mulher: “Olá! Miles Straume? Meu nome é Naomi Dorrit!”. Sim, é Naomi! Ela diz que o contratante dela está interessado nos “serviços únicos” de Miles; e o convida para ir a um restaurante para ouvir o que ela tem a dizer. Imediatamente ele se interessa pela proposta.

- De volta à ilha. Roger Linus está enchendo a cara em um balanço de uma das casas, e é visto por Kate. Ela para e conversa com ele, o consolando: “Sinto que tudo acabará bem”, diz. Ele percebe algo de estranho: “Você sabe de alguma coisa? Sabe o que aconteceu?”, pergunta. Kate, levantando, diz que não sabe de nada.

“Espera: por que você está tão interessada no meu garoto?”, quer saber ele. A sardenta se desculpa por ter parado para falar com ele e tentado ajudar. “Quer ajudar, Kate? Então, meta-se com sua vida”, diz Roger.
Ela sai.

- Na Kombi, Hurley confirma a Miles que conversa com os mortos, chegando até a jogar xadrez com eles. Miles explica que, pra ele, não funciona assim. “É mais uma sensação: quem era aquela pessoa e o que sabiam antes de morrer”.

Os dois chegam à Orquídea. “Entregue seus sanduíches”, diz Miles. Os dois descem da Kombi e, enquanto descarregam os sanduíches, Pierre Chang chega para falar com o médium: “O que ele faz aqui?”, pergunta. Miles diz que ele foi entregar lanches, e ouve de Chang: “Lanches? Você era para ter vindo sozinho”. Interrompendo os dois, Hurley diz: “Não se preocupe: não direi nada sobre o corpo”. Logo, o dude vê que fez besteira.

“Ele sabe?”, pergunta Chang, rispidamente. Miles tenta se desculpar. “Eu posso guardar um segredo”, afirma o dude. “É melhor mesmo”, devolve o cientista, ameaçando deportar o gorducho para a ilha da Hydra e ficar atolado de cocô de urso polar, envolvido nos “ridículos experimentos” da estação. Chang ordena para que homens retirem o cadáver da Kombi e pergunta para Miles se ele saberá lidar com a situação. “Sim”, confirma o médium.

Quando Chang se afasta, Hurley comenta: “Esse cara é um babaca”. E Miles: “Esse babaca é meu pai”.

- Fora da ilha, Miles e Naomi entram na cozinha de um restaurante que parece abandonado. “Esse é seu teste”, diz a mulata, mostrando a ele um cadáver num saco. Miles tenta se esquivar, dizendo que aquilo não é lance dele. Jogando um maço de dinheiro para ele, Naomi diz que, pelo que sabe, aquilo tem tudo a ver com o que ele faz. “O que você me diz deste cara?”, pergunta ela, logo após abrir o zíper do saco.

Miles diz que o nome do morto é Félix, e ele estava indo entregar algo a um homem chamado Widmore. “O quê?”, quer saber Naomi. “Papéis, fotos de… sepulturas vazias. Uma ordem de compra de um velho avião”. Naomi então fecha o saco, e ele pergunta se passou no teste.

“Estou liderando uma expedição a uma ilha. E estamos procurando um homem difícil de ser encontrado. E uma vez que essa ilha é cheia de mortos, pelos quais ele foi responsável, eles podem nos dar informações úteis sobre o paradeiro deste homem”, explica Naomi. “Mesmo sendo a busca de um assassino serial algo bastante seguro, vou recusar a oferta”, diz Miles. E, antes de partir, ouve a proposta de Naomi: “Meu chefe está disposto a lhe pagar 1,6 milhão de dólares”. Ele para e diz: “Quando partimos?”. Ela sorri.

- Ainda diante da Orquídea, Hurley tenta falar sobre Chang com Miles, mas o médium se recusa. O dude lembra que Chang é o cara dos filmes de Orientação, e quer saber mais sobre o assunto; e quando Miles reforça que não quer falar do assunto, Hurley rebate: “Se não queria falar disso, porque me contou que ele é seu pai?”. Miles fica quieto e Hurley pergunta como ele descobriu que Chang é o pai dele.

Miles: “No meu terceiro dia aqui, estava no refeitório, e minha mãe estava logo atrás de mim. Esta foi minha primeira pista”. Hurley então lembra da Purgação, e pergunta se Miles não quer salvá-lo. “Eu não posso! Não importa o que eu faça, ele morrerá. Então, pra que me preocupar?”, diz. Nisso, Chang volta a falar com eles, dizendo que o levem até o local onde está Radzinski. “Aonde está o corpo”, pergunta Miles. “Que corpo?”, devolve Chang.

- Corta a cena para uma sala de aula Dharma, em que Jack apaga o quadro-negro. Roger Linus entra na sala, dizendo que aquela é dele. “Eu estava cobrindo seu serviço”, explica Jack. Roger fala de Ben, dizendo diz que ele não iria ficar em casa, rezando para que seu filho fosse achado e dispensando Jack. Quando o médico está prestes a sair, Roger lembra que Jack tinha chegado junto com Kate, e pergunta se ele a conhece. “Por quê?”, pergunta Jack.

Roger explica que Kate tem algo estranho ligado a Ben - primeiro, doando sangue ao menino; segundo, dizendo a Roger que tudo vai ficar bem. “Começo a ter a impressão de que ela tem a ver com tudo isso. Acho que deveria ir a Horace, informá-lo. O que acha?”, pergunta. Jack diz que a situação lhe dá uma perfeita desculpa para beber e ter ideias loucas. “Kate é minha amiga, e não faria nada para machucar seu filho”, garante. Roger sai, transtornado.

- Na Kombi, Hurley quer saber o que se faz na Orquídea, mas Chang diz que é confidencial. O dude pergunta também se não pode contar sequer a sua esposa ou a seu filho, e o cientista diz que seu garoto tem apenas três meses. Hurley pergunta o nome dele, e Chang diz: “Miles!”. Irônico, Hurley diz que, coincidentemente, é o mesmo nome de Miles.

Hurley diz ainda que, por Miles e Chang estarem na ilha há três anos, que devem ser íntimos, mas os dois negam. “Boa! Então vocês deveriam sair pra tomar uma cerveja qualquer hora dessa”, sugere o dude. Instantes depois, Chang manda que Miles pare a Kombi. O cientista salta do veículo e empurra uma porta camuflada com folhas.

A Kombi então entra numa grande área vigiada - um grande canteiro de obras. Logo após Chang saltar da Kombi, Hurley pergunta que lugar é aquele, mas Miles diz não se importar. Logo, o dude nota um sujeito com uma porta igual à da estação Cisne, e perguntando a outro operário o número de série da escotilha. O homem dita: “4…8..15…16..23..”, e Hurley completa: “42″. Miles, que vê a cena, pergunta a Hurley como ele sabia o último número. “Eles estão construindo uma escotilha - a que derrubou nosso avião”.

- Fora da ilha, Miles come um taco ao caminhar numa rua erma ao ser abordado por homens encapuzados em um furgão, que saltam do veículo e o levam. No lado de dentro, um homem se apresenta ao médium: é Bran - o mesmo que está junto com Ilana na ilha! “Queremos impedir que você trabalhe pra Charles Widmore”. Miles diz desconhecer tal nome, e Bram afirma: “Ele é o dono do barco em que você estará na próxima semana. E, meu amigo, você não vai querer estar nele”.

Então, Bram pergunta: “Você sabe o que há na sombra da estátua?”. Miles nega. “Então, você não está pronto para ir para aquela ilha; mas se você vier conosco, tudo aquilo que você sempre quis saber em sua vida, saberá”, diz o homem, completando: “Sabemos quem você é, Miles, e o porquê de seu dom; e, principalmente, sabemos sobre seu pai”.

Miles diz que não se importa com seu pai, só com dinheiro. “Se quiser que eu não vá para a ilha, vai ter que me dar o dobro do que me darão: 3.2 milhões”. Bram afirma: “Não vamos te pagar nada. Nem todo o dinheiro do mundo vai tampar o buraco em você”, mandando em seguida que os demais o ponham pra fora do furgão.

Antes de partir, ele diz a Miles: “Você está jogando no time errado”. “E em qual você joga?”, devolve o médium. “No que irá ganhar”, afirma Bram, partindo.

- Na Kombi, ainda escrevendo em seu diário, Hurley conta sobre a escotilha a Miles, e ele pouco se importa para o relato. Hurley quer saber se diz que Chang está próximo de Miles no futuro, e o médium nega. “Ótimo, pois vocês têm a oportunidade de se conhecerem melhor. E talvez você possa conhecer você bebê, trocar sua própria fralda, e…”, raivoso, Miles freia o carro, e diz claramente que não quer saber de seu pai, pois ele nunca esteve por perto, e nada poderá mudar isso, pois ele morreu.

“Ele não morreu. Nós acabamos de deixá-lo”, diz Hurley. Revoltado, Miles resolve se vingar, roubando o diário de Hurley para ler sobre a vida do dude. Ao ler, há uma série de informações sobre Star Wars. “Estamos em 1977; e como O Império Contra-Ataca ainda não foi feito, pretendo enviar o roteiro dele para o George Lucas, com diversas melhorias”, justifica Hurley. Miles ironiza, dizendo que foi a ideia mais estúpida que ele ouviu. “Pelo menos não tenho medo de falar com meu próprio pai”, se defende Hurley, tomando o caderno de volta.

- Na vila Dharma, Sawyer volta para casa e Juliet está com Jack tomando um café. O médico explica ao golpista que Roger suspeita de Kate. “Como ele pensa isso?”. Juliet explica que ela parou para falar com ele, para que ele se sentisse melhor; e Jack diz que conversou com Roger, achando que ele não dirá nada a Horace por enquanto.

Jack se despede, e Sawyer o agradece pelas informações, levando-o até o jardim. Após o médico partir, Phil, o segurança, vai falar com Sawyer, pedindo para que ele vá ao escritório. “Eu sei quem roubou o menino”, garante Phil. “Quem?”, quer saber Sawyer. “Você”, diz o segurança, tirando a fita de vigilância da mochila.

Sawyer diz a ele que tem uma explicação para o que viu na fita, e o convida para entrar em casa. Ele pergunta a Phil se já falou com Horace, mas o segurança diz que não. Então, Sawyer acerta um belo soco nele, o desacordando. “Pegue uma corda”, pede o loiro a Juliet.

- Fora da ilha, Miles, com uma enorme mochila, vai visitar o pai do jogador de futebol americano. Ele diz que fará uma grande viagem de barco, e lhe devolve o dinheiro que havia cobrado, admitindo ter mentindo ao homem sobre ter falado com seu filho. Intrigado, o homem quer saber o motivo, e Miles explica: “Não é justo com seu filho: se você queria que ele soubesse que o amava, deveria ter dito quando ele ainda estava vivo”, afirma, partindo em seguida.

- Na vila Dharma, Miles e Hurley levam a Kombi à oficina para deixar a chave lá. Hurley pede desculpas por ter falado que Miles não tem coragem de falar com o pai. O dude explica que, aos 10 anos, também odiava o pai; e que a melhor coisa que fez foi dar a ele uma segunda chance. “Meu pai não me deixou aos dez. Eu era um bebê. Nunca o conheci. Não quero falar com ele. Não vai acontecer”, explica o médium.

Hurley rebate: “Foi o que Luke disse também”, explicando um pouco sobre a relação de Luke Skywalker e Darth Vader, filho e pai, que se enfrentam em um duelo em “O Império Contra-Ataca”.

- Miles vai dar uma caminhada, para perto da janela da casa de Pierre Chang, e o vê lendo um livrinho para Miles bebê. Miles se emociona. Nisso, toca o telefone na casa de Chang, e ele atende, saindo de casa. Miles tenta disfarçar, saindo de perto, mas Chang o vê.

“Miles, preciso de você.O submarino chegou ao quartel general, e preciso que vá comigo pegá-los”, diz Chang. “Novos recrutas?”, pergunta Miles. E Chang: “Não, cientistas de Ann Arbor. Pegue a Kombi e vamos para o deck”.

- Lá, enquanto cientistas chegam, Miles ajuda um a sair do submarino: é Daniel Faraday! “Dan”, diz ele, espantado. “Ei, Miles. Há quanto tempo”, diz o físico.

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

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