segunda-feira, 30 de agosto de 2010

The End. Namastê!

Tudo precisa terminar um dia. É sempre assim: ou a coisa acaba na marra ou do jeito certo – pelo menos o que penso ser correto: programado, tranquilo e na hora mais propícia.

Lá se vão alguns meses após o fim de Lost. Não foi fácil dizer adeus – na verdade, às vezes ainda é difícil. Pensei que seria pior, mas imaginar que realmente não teremos mais aqueles personagens nos contando novas histórias dá uma certa melancolia de vez em quando… Mas enfim. Falando de encerramentos, eu sabia que o Lost in Lost não iria muito além após o fim da série – na verdade, já havia planejado encerrar as atividades por aqui após o último Emmy em que Lost concorresse. Veio o 29 de agosto, não ganhamos o que esperávamos, mas paciência. Parafraseando o escritor, se o Emmy não quis premiar a última temporada de Lost, azar o do Emmy…

O que ninguém vai nos tirar é o fato de que Lost nos rendeu histórias espetaculares numa jornada incomparável tanto em seu decorrer quanto em seu destino para os que quiseram e se propuseram a entender o que significava desde o seu nome, num proposital duplo sentido que não deixava dúvidas sobre o que sempre tratou de mais importante; e para mim, Lost foi ainda mais especial. Tudo porque consegui, ao longo de quatro anos, diversas pessoas para comentarem comigo, se divertirem comigo e – uau! – saberem e se importarem com o que eu realmente pensava e sentia a respeito do que se passou na série. E se Lost por si só já seria uma das obras de ficção mais importantes para mim , graças ao Lost in Lost e a vocês ela se tornou ainda mais especial e inesquecível.

Por isso, quero neste último post agradecer aos amigos de outros blogs, ao pessoal da Globo.com pelo espaço e, sobretudo, a todos vocês que acompanharam, se emocionaram, criticaram, elogiaram, enfim, sentiram afeto – no sentido pleno do termo – por Lost e por esse blog. Valeu demais. Vocês não sabem o quanto me fizeram sentir feliz, e o quanto ajudaram a tornar Lost, para mim, a história de uma vida.

Aos que quiserem continuar me acompanhando, eu sigo no meu outro blog, o Tudo Está Rodando, que também tem Twitter. Lá, falo de outras séries, de livros, filmes, música, cultura pop em geral. Vai ser uma honra ter vocês comigo nessa outra jornada. Beijos, abraços e Namastê!

P.S.: Um livro sobre Lost? Sim, mas não agora. Um dia sai.

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

domingo, 22 de agosto de 2010

Abrindo o box de Blu-Ray com todas as temporadas…

Não contentes em fazer a melhor série de todos os tempos, agora os caras lançam o melhor box. Para acabar com salários, poupanças e mesadas… E não, não sei se sai no Brasil não. Ou melhor: quando sai – seria ou não burrice deixar de lançar por aqui?

***

Domingo que vem tem Emmy Awards. E lembro que farei acompanhamento pelo Tudo Está Rodando, meu outro blog. Bora torcer por Lost lá!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

“The New Man In Charge”- o epílogo de Lost vazou!

Vejam antes que tirem do ar:

Gostei e me surpreendi – não esperava que tivéssemos um novo vídeo de orientação em destaque. Vamos listar algumas das respostas dadas no vídeo:

- O processo de envio de comida à ilha;
- O motivo dos pseudônimos de Marvin Candle;
- O motivo do esqueleto de urso polar achado pela equipe de Charlotte na Tunísia ter aparecido com um colar;
- Informações sobre o “pássaro do Hurley”;
- O uso da sala 23 e o entendimento da relação entre Dharma e Jacob;
- E, claro, a importância de Walt para a ilha…

O epílogo, de quebra, valeu para reforçar junto aos fãs menos atentos – e esclarecer (mais uma vez) aos detratores também, heh – que o eletromagnetismo era de fato o grande vilão na questão da gravidez na ilha…

Também não poderia deixar de falar o que vejo de mais legal no epílogo: a missão de Walt como guardião o reunindo com seu pai. Afinal, como disse o redimido Ben Linus, não é porque Michael está morto que não poderá ajudar seu filho. Curti demais.

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Um trecho da cena extra do DVD da sexta temporada!

O site Access Hollywood liberou em primeira mão um pedaço da famosa (e aguardada) cena do DVD da sexta temporada que funcionará como um epílogo da história de Lost, mostrando um pouco do que aconteceu quando Hurley e Ben se tornaram responsáveis pela Ilha. Aí está:

Legenda – Galpão de Logística Dharma – Península de Orote, Guam

Funcionário #1 - Quando você terá os rótulos das ervilhas?

Funcionário #2 - Eu não sei. Em umas duas horas?

Funcionário #1 - Bom, acelera aí, cara. Eu já tenho o resto dos tipos prontos.

Funcionário #2 - Eu não sei por que você sempre está com tanta pressa, cara.

Funcionário #1 - Por isso: vamos perder nossa janela de envio e eu não quero passar a metade de uma noite enchendo as malditas caixas.

Ben - Com licença.

Funcionário #2 - Quem é você? Como conseguiu entrar aqui?

Ben - Meu nome é Benjamin Linus. Sou da matriz.

Funcionário #2 - Ninguém da matriz jamais vem aqui.

Ben - Há um novo homem no comando. Ele me mandou aqui.

Funcionário #1 - Te mandou pra quê?

Ben - Acertar algumas coisas. Seus serviços não são mais necessários, cavalheiros. Estamos fechando esse local, então… vocês estão liberados.

O DarkUfo publicou o screencap do reporte da janela de envio mencionada pelo funcionário:

Deu saudade? Abriu o apetite para o box? As duas coisas.

***

Outro fato que eu não posso deixar de mencionar: “Lost” ganhou o prêmio de melhor série dramática (juntamente com “Breaking Bad”) da Associação Americana de Críticos de Televisão. Aquecendo para o Emmy…

E por falar nele – que acontece 29 de agosto -, irei acompanhá-lo ao vivo em meu outro blog, o Tudo Está Rodando. Todos lá pra torcermos!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

segunda-feira, 19 de julho de 2010

A Primeira imagem da cena extra do DVD da sexta temporada!

(Com SPOILERS!)

Todos estamos ansiosos pela tal cena extra do DVD da sexta temporada, que mostrará Hurley e Ben guardando a Ilha após a morte de Jack, certo? Pois a Entertainment Weekly postou a primeira imagem deste epílogo – e vocês a veem logo abaixo…

Sim, é isso aí: Ben, em pleno centro de armazenamento de itens Dharma! “Ben vai até algumas instalações Dharma e as fecha. Há algumas boas surpresas e sim, teremos respostas”, promete o ator Michael Emerson.

Meu palpite: essa cena tem a ver com (a resposta sobre) o fornecimento de alimentos da Dharma que chegam à Ilha via paraquedas…

***

Muita gente pensou que o blog fosse acabar no post anterior. Nada disso: o Lost in Lost só terminará suas atividades no Emmy 2010. E claro que terá um post decente de despedida…

***

Um pequeno porém honesto (e honrado) jabá aos que residem no Rio e/ou estarão pela cidade no próximo sábado, 24/07: atacarei de DJ na festa Delicious Jukebox – maiores informações aqui. Quem quiser dançar rock+electro+pop+mashups e beber uma cerveja não-Dharma comigo, apareça!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Emmy 2010: Lost e suas 13 indicações…e alguns palpites!

É isso mesmo que vocês leram: hoje em Los Angeles foram anunciados os indicados ao Emmy 2010 – e o nome “Lost” foi lido nada menos do que treze vezes!

Confiram a lista abaixo com os nossos representantes. Em destaque, além da indicação ao prêmio de melhor série dramática, a dobradinha na luta pelo Emmy de melhor ator coadjuvante de drama de Michael Emerson (Ben) e Terry O’Quinn (Locke/Monstro de Fumaça):

- Melhor série dramática

- Melhor roteiro de série dramática – Damon Lindelof e Carlton Cuse, por “The End”

- Melhor ator de série dramática – Matthew Fox (Jack)

- Melhor ator coadjuvante de série dramática – Terry O’Quinn (Locke/Monstro de Fumaça) e Michael Emerson (Ben)

- Melhor atriz convidada – Elizabeth Mitchell, por “The End”

- Melhor direção de série dramática – Jack Bender, por “The End”

- Melhor trilha sonora – Michael Giacchino, por “The End”

- Melhor programa especial – “Lost apresenta: Mistérios do Universo” – Christopher J. Powers, Ted Brambie, Agnes Chu e Gregg Nations (produtores)

- Melhor direção de arte para série gravada com uma câmera – Zack Grobler, Matthew Jacobs e Carol Bayne Kelley, por “Ab Aeterno”

- Melhor edição de série gravada com uma câmera – Stephen Semel, Mark J. Goldman, Christopher Nelson e Hank Van Eeghen, por “The End”

- Melhor edição de som – Thomas E. deGorter, Joe Schultz, Paula Fairfield, Carla Murray, Maciek Malish, Lloyd Jay Keiser, Geordy Sincavage, Allen Mark, Robert Kellough, Chris Reeves, Gabrielle Reeves, Alex Levy, Adam De Coster, e James Bailey, por “The End”

- Melhor mixagem de som – Bobby Anderson, Ken King, Frank Morrone e Scott Weber, por “The End”

***

Falando das indicações aos prêmios principais, acho muito possível levarmos o Emmy de melhor série dramática, sobretudo por ter sido o último ano da série. Gostei da indicação de Matthew Fox mas, ao meu ver, é azarão. Já Emerson e O’Quinn estão para valer no páreo, com alguma vantagem para o careca…

Certo mesmo, penso, é levarmos o de melhor trilha – Michael Giacchino é barbada sempre. E Jack Bender também deve faturar, creio eu…

E vocês? Animados? Eu, sim. Duvido de que sairemos de mãos abanando da cerimônia, que acontece dia 29 de agosto em Los Angeles…

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

terça-feira, 6 de julho de 2010

Troféu Escotilha de Ouro, sexta temporada: a lista dos vencedores!

Depois de uma semana de eleições, lobbys, campanhas e afins, hora de conhecermos os mais votados na tradicional premiação do Lost in Lost…

Logo abaixo, como de costume, os resultados da eleição, com os meus comentários e, claro, meus escolhidos, assinalados com um asterisco ao lado. Na verdade, curiosamente eu só não votei em um dos vencedores…

Confiram abaixo a lista de vencedores:

MELHOR APARIÇÃO-SURPRESA
*1º) Vincent, em “The End” – 1.016 votos (48.02%)
2º) Libby, em “Everybody Loves Hugo” – 349 (16.49%)
3º) Ana Lucia, em “What They Died For” – 191 (9.03%)
4º) Danielle Rousseau, em “What They Died For” - 166 (7.84%)
5º) Shannon, em “The End” – 165 ( 7.8%)
6º) Boone, em “LA X”- 120 (5.67%)
7º) Michael, em “Everybody Loves Hugo” – 109 (5.15%)

De vez em quando os produtores vinham nos assegurar de que Vincent era o único personagem que estava garantido no episódio final; só não podíamos esperar que ele teria uma presença tão importante e bonita. Muita gente que conseguiu segurar as lágrimas até os 45 do segundo tempo do fim da série não resistiu ao ver o labrador visitar Jack novamente no bambuzal, lhe fazendo companhia no seus momentos finais. Merecidíssimo!


MELHOR ATOR

*1º) Matthew Fox (Jack) – 788 (36.6%)
2º) Terry O’Quinn (Locke/Monstro de Fumaça) – 659 (30.61%)
3º) Henry Ian Cusick (Desmond) – 292 (13.56%)
4º) Josh Holloway (Sawyer) – 117 (5.43%)
5º) Jorge Garcia (Hurley) – 101 (4.69%)
6º) Michael Emerson (Ben) – 93 (4.32%)
7º) Nestor Carbonell (Richard Alpert) – 92 (4.27%)
8º) Dominic Monaghan (Charlie) – 11 (0.51%)

Eu sempre critiquei Matthew Fox, mas fiquei feliz ao vê-lo crescer nesta última temporada – em especial na reta final da série. Se um dos pontos fortes da trama de “Lost” é a transição de Jack Shephard, passando de homem da ciência a herói calcado na fé, tal história só pôde ser bem contada graças à evolução de seu intérprete.

MELHOR ATRIZ

*1º) Evangeline Lilly (Kate) – 837 (39.13%)
2º) Emilie De Ravin (Claire) – 488 (22.81%)
3º) Yunjin Kim (Sun) – 459 (21.46%)
4º) Elizabeth Mitchell (Juliet) – 319 (14.91%)
5º) Zuleikha Robinson (Ilana) – 36 (1.68% )

Com a pouca presença de Elizabeth Mitchell, Evangeline Lilly reinou tranquila na categoria. Me surpreendeu ver Emilie De Ravin à frente de Yunjin Kim – mais explicada, acho, pelo volume de presença na tela do que pela qualidade do trabalho, já que a coreana é, na minha opinião, umas 815 vezes melhor do que a esforçada australiana.

MELHOR SEQUÊNCIA

*1º) Jack morre/O encontro dos Losties na Igreja, em “The End” – 828 (39.19%)
2º) A explosão do submarino e a morte de Sun e Jin, em “The Candidate” – 439 (20.78%)
3º) O reencontro de Sawyer e Juliet, em “The End” – 294 (13.91%)
4º) O encontro de Locke e Ben na porta da igreja, em “The End” – 182 (8.61%)
5º) Jack e Desmond no voo 815 e a Ilha no fundo do mar, em “LA X” – 165 (7.81%)
6º) Charlie e Desmond no carro, em “Happily Ever After” – 150 (7.1%)
7º) O piquenique de Hurley e Libby, em “Everybody Loves Hugo” – 55 (2.6%)

Quase considerei a sequência vencedora hors-concours, mas não tinha como deixá-la de fora. O polêmico desfecho de “Lost’ foi, na minha opinião, um encerramento à altura do que a série sempre se propôs a mostrar: morte, vida, renascimento… e tudo o que há no caminho.

MELHOR MOMENTO “COMO ASSIM?”

*1º) A descoberta do significado da realidade paralela – 1.141 ( 55.31%)
2º) O voo 815 da realidade paralela – 285 (13.81%)
3º) A morte de Sun e Jin -282 ( 13.67%)
4º) A descoberta da fonte (caverna) da Ilha – 203 (9.84%)
5º) Hurley se tornou guardião da ilha – 152 (7.37%)

Notem só: o momento “como assim?” não tem qualquer juízo de valor, podendo tanto ter conotação positiva quanto negativa, dependendo da opinião de quem vota. Por isso, tenho certeza de que satisfeitos e descontentes se uniram para dar a maior das vitórias à descoberta da outra realidade.

MELHOR FRASE

1º) Você não é Locke.O desrespeita usando seu rosto,mas não se parece nada com ele.Acontece que ele estava certo sobre quase tudo.Queria ter dito isso enquanto ainda estava vivo” (Jack p/Homem de Preto) – 753 (35.86%)
*2º) “Este é o lugar que vocês fizeram para poder se encontrar. O momento mais importante de sua vida foi o que passou com essas pessoas.(…)Você precisava deles e eles de você”(Christian Shephard p/Jack) – 706 (33.62%)
3º) “Até o momento em que a faca entrou em seu coração, ele esperava estar errado sobre você. Eu acho que ele não estava” (Miles para Ben) – 360 (17.14%)
4º) “Eu não vou te deixar. Nunca mais vou te deixar. Eu te amo, Sun” (Jin para Sun) – 185 (8.81%)
5º) “Luz. A mais quente e brilhante que você já sentiu ou viu. (…) Um pouco desta mesma luz está dentro de cada homem. Mas eles sempre querem mais” (Mãe, para Jacob e Garoto de Preto) – 96 (4.57%)

Esta foi a única categoria em que não escolhi a alternativa vencedora, justamente por minha eleita ser uma frase que explica muito do grande mistério desta sexta temporada e da série como um todo. Porém, gostei demais de ver Jack prestando reverência a Locke diante do que se tornara seu maior inimigo.

MELHOR DIÁLOGO

*1º) O de Jack e Christian Shepard, em “The End” – 673 (34.92%)
2º) O de Ben e Locke na porta da igreja, em “The End” – 552 (28.65%)
3º) O de Jack e o Monstro de Fumaça, em “The Last Recruit” – 214 (11.11%)
4º) O de Ben e Ilana, no fim de “Dr. Linus” – 199 (10.33%)
5º) O de Sawyer e o Monstro de Fumaça, em “The Substitute” – 192 (9.96%)
6º) O de Desmond e Sayid, em “The Last Recruit” – 97 (5.03%)

A conversa dos Shephards foi muito além de reveladora: foi um reencontro cheio de símbolos, significado, fé e beleza. Penso: a ficha não podia ter caído de forma melhor.

MELHOR FLASHBACK OU FLASH-SIDEWAY NÃO-COLETIVO

*1º) O flashback de Richard Alpert, em “Ab Aeterno” – 1.068 (53.03%)
2º) O flashback de Jacob e do Homem de Preto, em “Across The Sea” – 391 (19.41%)
3º) O flash-sideway de Desmond, em “Happily Ever After” – 373 (18.52%)
4º) O flash-sideway de Ben, em “Dr. Linus” – 110 (5.46%)
5º) O flashsideway de Hurley, em “Everybody Loves Hugo” – 72 (3.57%)

Era mesmo preciso um episódio fenomenal para revelar a história do carismático e misterioso Alpert. Ouso dizer que, mesmo não tendo vencido a eleição de melhor episódio, “Ab Aeterno” é uma unanimidade entre os espectadores de Lost; e tudo graças à sofrida e épica história do espanhol, defendida com brilho por Nestor Carbonell.

MELHOR PERSONAGEM

*1º) Jack – 790 ( 36.01%)
2º) Monstro de Fumaça – 509 (23.2%)
3º) Desmond – 420 (19.14%)
4º) Hurley – 151 (6.88%)
5º) Sawyer – 96 (4.38%)
6º) Jacob – 74 (3.37%)
7º) Richard Alpert – 70 (3.19%)
8º) Ben – 58 (2.64%)
9º) Kate – 26 (1.19%)

A hora de Matthew Fox brilhar foi proporcionada pela força do doutor Jack nesta temporada final. Em seu processo evolutivo, o médico deixou pra trás sua mania de control freak, se tornou mais generoso e chamou para si a grande responsabilidade de defender a Ilha, local onde nasceu e morreu herói. O troféu tinha mesmo que ser dele.

MELHOR EPISÓDIO

*1º) “The End” – 1.172 (52.98%)
2º) “Ab Aeterno” – 491 (22.2%)
3º) “Across The Sea” – 182 (8.23%)
4º) “Happily Ever After” – 151 (6.83%)
5º) “LA X” – 116 (5.24%)
6º) “What They Died For” – 100 (4.52%)

Outro caso que podia ganhar o título de hors-concours, mas que decidi pôr na eleição sobretudo por ver se o nível de reprovação de “The End” por parte de alguns espectadores da série seria capaz de tirá-lo do topo. Nada disso, já que o episódio teve quase o triplo do segundo colocado. Fico feliz não apenas de comprovar novamente que “The End” foi aprovado por boa parte dos fãs – por aqui, a maior, na qual me incluo. O encerramento merecido de uma série que obviamente não foi perfeita, mas que foi brilhante em quase toda sua totalidade.

***

E aí? Os resultados surpreenderam vocês ou não? Comentem! Enquanto isso, começo a entrar no clima de despedida do blog…

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Troféu Escotilha de Ouro – Sexta Temporada!

Mais de um mês depois do fim de “Lost”, é hora de cumprir a promessa e trazer a edição do Troféu Escotilha de Ouro da sexta temporada!

As categorias estão aí embaixo, e vocês têm até às 8h15 da próxima segunda, dia 5 de julho, para votar. Vale fazer campanha pelos favoritos, usar os comentários pra apoiá-los etc.

O resultado sai na semana que vem em um novo post. Divirtam-se!

Qual foi a melhor aparição-surpresa da temporada? ( Poll Closed )
Quantcast


Qual foi a melhor aparição-surpresa da temporada?customer surveys
Quem foi o melhor ator da temporada? ( Poll Closed )
Quantcast


Quem foi o melhor ator da temporada?online surveys
Quem foi a melhor atriz da temporada? ( Poll Closed )
Quantcast


Quem foi a melhor atriz da temporada?customer surveys
Qual foi a melhor sequência da temporada? ( Poll Closed )
Quantcast


Qual foi a melhor sequência da temporada?online surveys
Qual foi o melhor momento "Como assim?" ( Poll Closed )
Quantcast


Qual foi o melhor momento “Como assim?”survey software
Qual foi a melhor frase? ( Poll Closed )
Quantcast


Qual foi a melhor frase?Market Research
Qual foi o melhor diálogo da sexta temporada? ( Poll Closed )
Quantcast


Qual foi o melhor diálogo da sexta temporada?survey software


Qual foi o melhor diálogo da sexta temporada?survey software
Qual foi o melhor flash-sideway ou flashback não-coletivo? ( Poll Closed )
Quantcast


Qual foi o melhor flash-sideway ou flashback não-coletivo?customer surveys
Qual foi o melhor personagem da temporada? ( Poll Closed )
Quantcast


Qual foi o melhor personagem da temporada?Market Research
Qual o melhor episódio da temporada? ( Poll Closed )


Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

Quantcast

terça-feira, 8 de junho de 2010

Os candidatos a indicações de “Lost” no Emmy 2010

O SL-Lost divulgou a lista de categorias (e respectivos candidatos(as) em potencial) em que “Lost” tentará indicações ao Emmy. A lista segue abaixo – em negrito, minhas apostas para indicação; e em negrito e laranja, minhas apostas de Emmy:

* Melhor série dramática;

* Melhor ator de série dramática: Matthew Fox (Jack);

* Melhor atriz de série dramática: Evangeline Lilly (Kate);

* Melhor ator coadjuvante de série dramática: Naveen Andrews (Sayid), Nestor Carbonell (Richard Alpert), Michael Emerson (Ben Linus), Jeff Fahey (Frank Lapidus), Jorge Garcia (Hurley), Josh Holloway (Sawyer), Daniel Dae Kim (Jin), Ken Leung (Miles), Terry O’Quinn (Locke/Monstro de Fumaça).

* Melhor atriz coadjuvante de série dramática: Yunjin Kim (Sun), Emilie De Ravin (Claire), Zuleikha Robinson (Ilana);

* Melhor ator convidado de série dramática: Henry Ian Cusick (Desmond/”Happily Ever After”), Alan Dale (Charles Widmore/”Happily Ever After”), Mark Pellegrino (Jacob/”Across The Sea”);

* Melhor atriz convidada de série dramática: Allison Janney (Mãe/”Across The Sea”), Elizabeth Mitchell (Juliet/”The End”);

* Melhor roteiro de série dramática: “The Substitute”, “Dr. Linus”, “Ab Aeterno”, “The End”;

* Melhor direção de série dramática: Tucker Gates (por ”Ab Aeterno”), Jack Bender (por ”The End”);

* Melhor elenco de série dramática;

* Melhor fotografia de série dramática: Stephen St. John (por ”Ab Aeterno”), John Bartley (por ”The End”);

* Melhor edição de câmera única em série dramática: Stephen Semel, Mark J. Goldman, Christopher Nelson, Henk Van Eeghan (por ”The End”);

* Melhor edição de som: “The End”;

* Melhor mixagem de som para comédia ou série dramática: “The End”;

* Melhor direção de arte para série filmada por câmera única: “Ab Aeterno”;

* Melhor figurino de série dramática: “Ab Aeterno”;

* Melhor cabelo para série filmada por câmera única: Doreen Schultz Marchetti, Rita Troy, Patricia Gundlach, Joanne Miyata (por ”Ab Aeterno”);

* Melhor maquiagem para série filmada por câmera única: Steve LaPorte e Chantal Boom’la;

* Melhor música para série: Michael Giacchino.

***


Completando: minha aposta em Nestor Carbonell como indicado a melhor ator coadjuvante vale caso ele tenha se inscrito por “Ab Aeterno”, o que imagino que tenha feito – para quem não sabe, atores se inscrevem por um episódio. Falando nisso, se Matthew Fox concorrer com “The End”, acho que pode ser surpresa sim.

Acho que a única certeza para valer é o Emmy de Michael Giacchino – quem poderia desbancá-lo, afinal? Não vejo ninguém…do mesmo jeito que prevejo diversas indicações pra gente.

O anúncio da lista de indicados ao Emmy 2010 acontece no dia 8 de julho; já a grande noite de premiações é em 29 de agosto. Reserve a data para a torcida.

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

sábado, 5 de junho de 2010

A Raspa do Tacho de “The End”

(Com SPOILERS! para quem não viu o episódio)

Depois do podcast, separei muita coisa para rasparmos no episódio final da série. Logo abaixo!

- As duas últimas referências a Star Wars foram feitas pelo personagem que amava a saga: Hurley. Além de dizer que Jacob é mais enigmático do que Yoda, ele solta a famosa frase “Eu tenho um mau pressentimento quanto a isso” (”I have a bad feeling about this”), presente nos seis filmes da série.

- Viram o 23 na mesa de Desmond e Claire? Senão, deem outra olhada acima.

- Aliás, eu realmente esperava ouvir alguma música da DriveShaft no concerto – de preferência, uma nova.

- Quando o jipe de Hurley chega ao hotel em que Charlie está hospedado, um homem aparece com um cão na tela. O bichinho é Honolulu (aka Lulu), cadela do diretor Jack Bender, famosa por outras aparições em “Lost”- a mais notável delas na tela da suposta cabana de Jacob.

- Logo após a briga com o Monstro de Fumaça, Jack fala para Kate: “Eu ficarei bem. Me arranje uma linha e eu contarei até cinco” – uma referência ao velho macete dele para não entrar em pânico, contado à Sardenta logo no começo da série.

- Outra bela referência à primeira temporada foi puramente visual: Jack e o Monstro de Fumaça olhando para baixo, relembrando Jack e Locke olhando pelo buraco da escotilha. Aqui:

- O barulho do avião da Ajira sobre a ilha é o mesmo usado nesta sexta temporada para a entrada dos “flash-sideways” (aspas necessárias). Notaram?

- Eu falei do quão velho era o artefato que mantinha a luz e a água da caverna, certo? Vejam nesta foto as escritas nela:

Segundo a própria Lostpedia, a escrita é cuneiforme, datada de um período entre 5000 e 1000 anos antes de Cristo.

- Os símbolos presentes no vitral fazem referência ao islamismo (lua e estrela), judaísmo (estrela de Davi), hinduísmo (o Aum), cristianismo (cruz), budismo (a roda Dharmacakra) e taoísmo (yin/yang).

***

Como bônus, um comentário sobre algo que, embora não apareça em “The End”, traz conexão com a grande revelação do que significavam de fato os “flash-sideways”: por que a Ilha apareceu no fundo do mar no começo da temporada nesta outra realidade?

Há diversas leituras para a cena, mas destaco duas que são explicações bastante plausíveis para mim:

1ª) Na história construída pelos Losties, a Ilha só existia para um deles: Benjamin Linus, que deixou bem claro em “Dr. Linus” que não gostava da ilha. Uma vez que essa realidade trazia projeções de seus “construtores”, nada mais natural que a saída de Roger e Ben tenha sido sucedida pelo fim da Ilha;

2ª) A Ilha submersa é uma metáfora/dica usada pelos produtores no começo da temporada para revelar que, naquela realidade, o local existia porém residia no subconsciente dos personagens.

***

Ok… Algo mais?

***

Lost in Lost vive seus momentos finais… mas não sem antes o Troféu Escotilha de Ouro da sexta temporada. Que tal?

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Podcast Lost in Lost #100

NESTA EDIÇÃO FINAL: Os comentários sobre “The End”, episódio final da série!

CLIQUEM AQUI PARA BAIXAR o podcast OU na setinha para baixo que aparece à direita no menu do player de streaming abaixo:

Mais uma vez, muito obrigado a todos vocês que acompanharam, divulgaram e comentaram o Podcast Lost in Lost por todo esse tempo. E a Raspa do Tacho vem aí!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Mais fotos do evento de sábado – e Podcast Lost in Lost #100 vem na sexta!

Boa notícia: o roteiro do Podcast #100 já está pronto. Má notícia: todos teremos que esperar um pouco mais para ele… Motivos: saúde (tosse ainda presente) + trabalho. Por isso, o programa só chega daqui a dois dias – mas o que são 48 horas pra quem acompanhou uma série de seis anos de duração, certo?

E só para garantir, teremos também na sequência a Raspa do Tacho de “The End”!

Enquanto o podcast e a Raspa não vêm, seguem mais links de fotos do Evento Lost in Lost+Dude, We Are Lost! do sábado:

-Fotos de Felipe de Gouvêa (em arquivo .ZIP);

- Do álbum de Francisco;

- E do álbum de Ricardo Rente.

Quem tiver mais links de fotos do evento é só mandar um e-mail!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

terça-feira, 1 de junho de 2010

Evento Lost no Rio: as primeiras fotos + a pergunta: cadê o podcast?

Estas são duas fotos das diversas tiradas pelo querido amigo e ótimo fotógrafo Antonio Pedro Schubert no evento Lost in Lost + Dude, We Are Lost! que rolou sábado passado na Livraria da Travessa. Confiram as outras fotos neste link aqui!

O evento também foi filmado, mas a subida da gravação deve demorar um pouquinho para rolar…

***

Muita gente me pergunta: mas cadê o Podcast 100, afinal?

Os que acompanham o Lost in Lost pelo Twitter sabem que andei um tanto quanto gripado; e o negócio é que eu estou quase recuperado e, se tudo der certo, gravo e subo o podcast amanhã à noite. Dedos cruzados!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

domingo, 30 de maio de 2010

A caixa com todas as temporadas e o box do sexto ano!

Vi pela primeira vez a caixa acima no sensacional FuckYeahLost, mas soube de todos os detalhes no sl-Lost. E vejam que espetaculares são as atrações do box. Além de, naturalmente, ter todos os episódios da série, a coleção ainda traz:

- Mais de 30 horas de bônus de todas as temporadas;

- Uma série exclusiva de featurettes que levarão espectadores a excursões pessoais por Oahu, ilha em que “Lost” foi gravada, comentadas por elenco e equipe;

- Um minidocumentário sobre o fenômeno “Lost”, mostrando eventos como a celebração dos fãs na Comic-Con, eventos locais, festas organizadas por fãs etc.;

- Um olhar sobre os itens vistos em cena, comentado por elenco, equipe e produtores, explorando seu significado, histórias e laços emocionais com os personagens;

- Uma retrospectiva bem humorada e emocional sobre cada personagem que morreu na série;

- “Lost Slapdowns”: 16 featurettes em que fãs célebres e integrantes do elenco “encurralam” os produtores Damon Lindelof e Carlton Cuse com perguntas sobre a temporada final. Dentre os participantes, os Muppets (!!!), Nestor Carbonell (Richard Alpert), Michael Emerson (Ben), Rebecca Mader (Charlotte) e outros;

- Vários itens colecionáveis, incluindo uma edição especial de Senet, o jogo favorito de Jacob e do Homem de Preto, uma réplica da Ilha, um exclusivo guia de episódios, uma Ankh (a cruz egípcia) e uma caneta de luz negra.

A versão DVD sai a US$148,99 na Amazon, enquanto a Blu-Ray custa US$194,99. Eu nem tenho Blu-Ray player, mas comprarei a segunda…

Por sua vez, o box da sexta temporada traz:

- Erros de gravação e cenas deletadas;

- Comentários em áudio em quatro episódios (”LA X”, “Dr. Linus”, “Ab Aeterno” e “Across The Sea”);

-”The End – Fazendo uma Temporada Final”- Equipe, elenco e produtores de “Lost” falam dos desafios de se encerrar a série

- “A Jornada de um Herói”- O que faz um herói? Quais sobreviventes do Oceanic 815 são verdadeiros heróis? Estas e outras questões são exploradas neste extra.

- “Te Vejo Em Outra Vida, Brotha”- Os mistérios dos intrigantes flash-sideways.

- “Lost nos sets” – Making ofs com entrevistas de atores e equipe.

- E. finalmente, o tal epílogo comentado por Michael Emerson, que mostrará a vida de Hurley e Ben na Ilha após a morte de Jack e a partida do voo Ajira 316! O extra é descrito assim: “Mergulhe ainda mais fundo no mundo de ‘Lost’ com um novo capítulo da história da ilha escrito pelos produtores executivos Damon Lindelof e Carlton Cuse”.

***

Os boxes da 6ª temporada chegam aqui em outubro; já a caixa com todas as temporadas, bem… Será?

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Extra do box de DVDs da sexta temporada terá Hurley e Ben guardando a ilha

Mesmo sem precisarmos de qualquer aperitivo para termos a sexta temporada em DVD, vem Michael Emerson abrir ainda mais nosso apetite para o box!

O intérprete de Benjamin Linus disse à colunista do E!Online Kristin dos Santos que a caixa trará uma cena longa mostrando Ben e Hurley na Ilha após a incrível cena final – ou seja, como os novos números 1 e 2 do local.

“Vocês podem considerar um epílogo. Uma cena perdida. São 12 ou 14 minutos que abrem uma janela naquele período desconhecido em que Hurley se torna o guardião e o fim da série”
, descreveu Emerson, que tratou de eliminar qualquer chance de spin-off na sequência: “A cena se resolve. No entanto, é um rico período na mitologia da série que nunca foi explorado, então sabe-se lá o que virá dele”.

Ao comentar a notícia, Kristin dos Santos cogitou uma possibilidade interessante: a de Hurley e Ben se encontrarem com Walt – que, como a própria jornalista informou, deverá aparecer ou pelo menos ser mencionado no DVD. Só que um pequeno detalhe: ao dar sua opinião, Kristin usou a expressão “spoiler”. Hummm…

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

O nome do Homem de Preto e mais respostas (em DVD e videochat)

“Lost” acabou, mas as informações sobre a melhor série de todos os tempos, não: os produtores executivos e principais roteiristas de “Lost”, Damon Lindelof e Carlton Cuse, contaram em entrevista publicada no site da MTV que um dos extras do box de DVDs da sexta temporada trará mais respostas.

“Gravamos um extra em que, de um jeito divertido, respondemos algumas coisas que não foram contadas na série”, disse Lindelof.

Ainda sobre respostas, temos mais: a colunista do E!Online Kristin dos Santos fez um videochat com fãs da série, em que respondeu a algumas questões por eles levantadas, de acordo com que os próprios produtores executivos e principais roteiristas de “Lost”, Damon Lindelof e Carlton Cuse, lhe contaram. O vídeo está aqui abaixo e, adiante e em tópicos o que ela contou.

- Lembram do “Help Me” (”Ajude-me”) ouvido por John Locke na suposta cabana de Jacob? Kristin revelou que aquela voz era de Christian Shephard, no corpo do Homem de Preto – inclusive, foi o próprio ator John Terry que gravou aquela fala.

(Eu continuo achando que o Monstro de Fumaça era o Monstro e não o Homem de Preto, mas tudo bem…)

- Nós saberemos o que aconteceu com Walt no DVD da sexta temporada – ou seja, o filho de Michael deve ser um dos tópicos do tal extra comentado por “Darlton”.

- O Kwon da lista de Jacob era Jin, pois Sun também era uma mãe e foi desconsiderada por Jacob, a exemplo do que ele fez com Kate.

- Quem seria o nº 108 do mecanismo do Farol? Não interessa, segundo Kristin, porque, segundo os produtores, o que importava de fato era que Jack fosse até o Farol entender o que ele devia fazer.

- A jornalista disse que havia sim um nome para o Homem de Preto nos scripts: Samuel, que significa “Homem de Deus”, batizado assim pela mãe adotiva dos gêmeos por achar que ele era o predestinado a ser guardião da Ilha.

- Kristin e os fãs presentes discutiram sobre Eloíse Hawking, e juntos chegaram à conclusão de que era a mãe de Faraday que não estava preparada para seguir adiante.

- Durante os créditos finais da série, foram mostradas cenas dos destroços do voo 815 – o que levou muitos fãs a cogitarem que isso seria uma dica de que todos morreram no acidente. Kristin negou veementemente essa possibilidade; e mais tarde Lindelof e Cuse disseram que aquelas imagens foram tão somente uma forma de “descompressão” do público, fazendo uma transição mais amena e menos impactante da cena final de “Lost” para a exibição do noticiário da ABC.

- Kristin confirmou a propriedade da Ilha de mudar seu clima de acordo conforme o “estado emocional” dos acontecimentos ocorridos nela.

- A colunista ainda opinou sobre os números, dizendo que, para ela, eles serviram a dois propósitos: apontar os seis candidatos remanescentes e associar a soma deles (108) ao que aconteceria caso o Monstro de Fumaça saísse da ilha – algo sugerido quando os números levaram Hurley a ganhar a loteria, mas deu muita infelicidade ao Dude também.

***

Só lembrando: a caixa de DVDs da sexta temporada está previsto para ser lançado por aqui em outubro. Mal vejo a hora de tê-la!

***

O podcast Lost in Lost #100 vem no fim da semana!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

terça-feira, 25 de maio de 2010

Neste sábado, Lost in Lost+Dude, We Are Lost em evento no Rio

(Antes de qualquer coisa: quem ainda não viu os comentários sobre o episódio final, “The End”, eles estão no post abaixo!)

“Lost” acabou. E agora? Hora de me juntar a dois amigos queridos em torno de uma mesa redonda – e diante de outros tantos! – para falar da melhor série de todos os tempos… Ah, e sortear uns brindes bacaníssimas também…

O Lost in Lost e o Dude, We Are Lost estão organizando “O fim de ‘Lost’ e o nascimento de um ícone pop”.

O evento vai rolar neste sábado, 29 de maio, às 16 horas na Livraria da Travessa do BarraShopping, aqui no Rio de Janeiro. Além de uma conversa sobre a série e seu desfecho, teremos depoimentos em vídeo de fãs da trama contando seu envolvimento com “Lost. Bacana, hein?

Muito, muito importante: cheguem bem cedo. Além do salão em que ocorrerá o evento, a Travessa está planejando pôr cadeiras extras fora dele. Os lugares prometem ser muito concorridos!

ATUALIZADO: Para quem tem laptop e/ou smartphone, uma novidade: teremos conexão wi-fi no evento! Aos usuários do Twitter, vamos usar a hashtag #eventoLost .

Sobre os objetos sorteados, camisetas, perfumes e até doces Dharma; mas só vai participar dele quem estiver presente ao evento e preencher o cadastro abaixo:

Carregando…

Abaixo, repasso as infos principais:

O FIM DE “LOST” E O NASCIMENTO DE UM ÍCONE POP
Dia 29 de maio, às 16h, na Livraria da Travessa do BarraShopping – Rio de Janeiro
IMPORTANTE: Como o espaço na livraria é limitado, cheguem cedo para garantir seus lugares!

APOIO:

AXN

TRAVESSA

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

“The End” – A Nossa Grande Odisseia

(Com SPOILERS! para quem não viu o episódio)

“Onde estamos, pai?”

“Esse é um lugar em que todos vocês criaram juntos para que pudessem encontrar uns aos outros. A parte mais importante de sua vida foi o tempo em que você passou com essas pessoas. É por isso que todos vocês estão aqui. Ninguém consegue fazê-lo sozinho, Jack. Você precisava de todos eles, e eles todos precisavam de você”.

“Para quê?”

“Para se lembrarem… e para seguir adiante”.

O que faz isso tudo por que passamos, sentimos, experimentamos valer a pena? Minha resposta é direta: por acreditar em que tudo acontece por um motivo e que por trás desta gigante e inexplicável razão existe a simples necessidade de encontrarmos a felicidade. Estas são duas verdades pessoais que trago comigo desde antes de “Lost” e que foram erguidas como nunca em “The End”, o emocionante e inesquecível desfecho da série.

De seu início à comovente cena final, no ocaso de uma odisseia, “Lost” consagra a certeza de que, por incríveis seis temporadas, vivenciamos uma fábula sublime e unicamente grandiosa a respeito de nossa busca pela felicidade, procura ora consciente ora inconsciente, mas nunca de fato estagnada. Uma luz que, em tese, deveria nos ser facilmente encontrável por estarmos frequentemente mergulhados no escuro, mas que por muitas ocasiões desaparece por nos deixarmos cegar por este breu que é tão humano quanto os personagens que nos conduziram, através de suas jornadas, por um encontro com nossas próprias histórias.

“The End” comprova um ritual de seis anos de duração em que nos foi dada uma chance, uma escolha: a de nós e eles nos tornarmos um só. E, uma vez fechado o livro, me sinto plenamente feliz por ter me servido do copo e ver que não estive, ver que não estou sozinho. Muitos, somos Locke em crenças inabaláveis; somos Hurley no amor à inocência; somos Sawyer quando ora renunciamos, ora revelamos o que trazemos; somos Kate ao acertarmos errando; somos Sayid ao encontrar pesadelos que contam nossa história mas não nos mostram; somos Charlie ao sucumbirmos diante de nossas fraquezas e ao conseguirmos nos fortalecer diante delas; somos Desmond na luta pelos amores que nos dão constantes de vida; somos Jack em transformações que, mesmo em morte, nos apontam a direção.

Em seu encerramento, “Lost” desfaz-se em definitivo de supostos embates para atar laços fundamentais: ciência como caminho para chegarmos à fé, esse patamar alcançável de uma força que nos transcende; e livre arbítrio que nos permite antecipar ou retardar o destino, que se torna dharma ou karma de acordo com o que merecemos. Tudo ao sabor da epopeia de nossos personagens, contada através deles; vivida por todos nós, losties que sempre fomos.

E por fim, nem a mais generosa noção do nosso merecimento poderia antecipar a força e o sentido das lágrimas dos momentos finais, donas da mais pura e alcançável felicidade. Nada vai nos roubar a emoção de estar naqueles abraços que celebraram o amor e a paz que envolvem os que seguem juntos dos seus para um voo maior. Nada vai nos tirar a sensação de que, após uma saga de dúvidas e fé, desilusão e esperança, quando os olhos se fecharam, a luz de “Lost” se fez presente não pela última e mais bela vez, mas para sempre. Para todo o sempre.


***

A luz, a caverna, o voo 815, a realidade paralela. Vida, morte e renascimento. Respostas e explicações objetivas. Tem mais no podcast Lost in Lost #100. Até!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Apanhado Pós-Lost: músicas no Rock Band+Uma recusa+Pôsteres da série!

(Com SPOILERS! para quem não viu o episódio)

Antes de qualquer coisa, repito: mais tarde teremos os comentários de “The End”!

Logo abaixo, três informações sobre nossa série favorita – uma delas diretamente relacionada ao fim dela…

- MR. EKO DISSE NÃO - Sentiram falta de Mr. Eko na despedida de “Lost”? Pois a culpa foi inteiramente dele – quer dizer, de seu intérprete.

A colunista do E!Online Kristin dos Santos contou que foi feito ao ator Adewale Akkinuoye-Agbaje, que viveu Eko, um convite para aparecer na temporada final, mas que ele pediu nada menos do que cinco – cinco – vezes o valor oferecido.

Se isso for verdade, quanta idiotice, Agbaje.

- “LOST” NO ROCKBAND! - Segundo o site T3.com, as bandas de “Lost” deverão ter músicas no novo Rock Band – a saber, as canções são “You All Everybody”, da Driveshaft, e “Dharma Lady”, da Geronimo Jackson. Tudo downloadeável via Wii, PS3 e XBox. Cool!

- NOVOS PÔSTERES DE “LOST’ À VENDA - A ABC Store está vendendo em sua loja virtual uma série de pôsteres de “Lost”. As imagens foram feitas pelo artista Ty Mattson e se encontram aqui. Acho que vou arrematar um…

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

Aloha To “Lost”: Jimmy Kimmel e o elenco falam da série + os 3 “finais alternativos”

(Com SPOILERS! para quem não viu o fim da série)

Assistam antes que tirem do ar! Os dois primeiros vídeos, pra falar a verdade, não trazem qualquer pergunta bacana, exceto uma do próprio Kimmel para Terry O’Quinn sobre a natureza do Monstro de Fumaça:


Vídeos por SelenaMiley987

E abaixo, os três “finais alternativos” bolados por Damon Lindelof e Carlton Cuse – e estão entre aspas porque não passam de piadas:

De qual vocês gostaram mais? Meu favorito é o primeiro, de longe. Mas o mais legal é a prova do bom humor do elenco e dos produtores de “Lost”.

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

Sem Resumão de “The End”…mas com Lostpedia!

Amigos,

Nesta madrugada não teremos o resumão de “The End”; em compensação, todas as informações sobre o episódio final da série estão neste link aqui da Lostpedia – em português, claro. Namastê!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

domingo, 23 de maio de 2010

Videochat Lost in Lost agora no ar!

Cliquem aqui e acompanhem!

Lerei mensagens ao vivo de vocês na sala de chat do USTream e as enviadas para o Twitter do Lost in Lost. Participem e divulguem!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

Sem spoilers do episódio final, respeitando os autores

Com a palavra, Damon Lindelof, produtor executivo, co-criador e principal roteirista de “Lost”:

“Pessoal. Coisas começarão a vazar. Resistam. É véspera de Natal. Vocês chegaram até aqui. Não leiam nada. VIVAM A EXPERIÊNCIA DA SÉRIE. Por favor”.

O tweet de Lindelof veio hoje, mas o Lost in Lost já estava resolvido a não postar spoilers não-oficiais – ou seja, aqueles permitidos e exibidos pela própria emissora e pelos autores, como os promos e cenas. Afinal, falta muito pouco… Certo?

E daqui a pouco tem videochat. Confiram no post abaixo!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

Chegou o dia. “The End”. E que tal um videochat?


(Via fuckyeahlost / vuduehprajacu)

Chegamos ao dia em que nos despediremos da série. “The End” será exibido hoje nos EUA e nos computadores de todo o mundo a partir das 22h, horário de Brasília. Estão prontos?

Como vocês sabem, disponibilizei hoje o podcast Lost in Lost #99 e a Raspa do Tacho de “What They Died For” como aquecimento. Mas não o ÚNICO aquecimento Lost in Lost não!

Por isso, convido vocês a se juntarem a mim num videochat que começará hoje às 18h neste link aqui. E peço a vocês pra não trazerem só perguntas, mas opiniões e depoimentos sobre o que Lost representa para vocês. Certo?

Então, até às 18h! E quem sabe não rolam umas surpresas no blog até lá? Namastê! :)

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

A Raspa do Tacho de “What They Died For”

(Com SPOILERS! para quem não viu o episódio)

Horas antes do grande fim de “Lost”, momento de raspar um pouco mais deste penúltimo episódio…

- Começo com uma pergunta: o que há nas caixas de Widmore dentro da canoa?

- No podcast comentei sobre a corrupção de Ana Lucia ao aceitar os US$125 mil de Hurley; porém, há outro fator a se considerar sobre a atitude de libertar Sayid, Kate e Desmond: certamente a intuição dela a influenciou em algum grau a aceitar a proposta do Brotha e a grana do Dude… ainda que, neste momento, ela possa pensar que esteja sendo movida apenas pelo dinheiro.

- Mais sobre Ana Lucia: o “ainda não é o momento” dito sobre ela por Desmond a Hurley pode ser comparado ao que Eloise Widmore disse a Desmond quando ele quis saber mais sobre Penny.

- Só para não deixar passar batido, a foto dos Shephards!

- Muito bom o comentário de Sawyer sobre os “delírios de divindade” de Jacob – um jeito sarcástico de expôr o que nós mesmos pensamos sobre ele por tanto tempo. Tudo bem que a observação foi meio fora de hora – tanto é que toma uma chamada light de Kate.

- E falando em ironia, quem percebeu a fala de Rousseau para Ben sobre o convite para jantar? “Nem que eu tenha que te sequestrar” foi outro toque de humor do episódio, numa referência ao rapto de Alex e à captura do falso Henry Gale…

***
Algo mais! Daqui a pouco, outras novidades por aqui nesse dia especial. Até!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

Podcast Lost in Lost #99

NESTA EDIÇÃO: Os comentários sobre “What They Died For”, 16º episódio da sexta temporada, o penúltimo da série… e e-mails dos leitores/ouvintes!

CLIQUEM AQUI PARA BAIXAR o podcast OU na setinha para baixo que aparece à direita no menu do player de streaming abaixo:

Perguntas, dúvidas, teorias, sugestões etc.? Enviem seus e-mails que, só para variar, vou separar alguns para ler no próximo podcast.

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

sexta-feira, 21 de maio de 2010

“What They Died For” – Aos que foram, aos que virão

(Com SPOILERS! para quem não viu o episódio)

“Locke fez isso a eles. Temos que matá-lo” (Kate)
“Eu sei” (Jack)
“Aqui foi o lugar em que me contaram que eu poderia invocar o Monstro – isso antes de eu perceber que era o Monstro me invocando” (Ben)
“Estamos muito próximos do fim, Hugo”(Jacob)
“Talvez isso tudo esteja acontecendo por um motivo” (Locke)
“Eu aceito. É para isso que estou aqui. É isso o que eu devo fazer” (Jack)

A maioria dos atos de heroísmo têm em comum o fato de terem acontecido graças a um instante único que proporcionou a tal chance de se fazer algo a respeito – uma reação que reúne susto, senso de solidaridade e sacrifício, como por exemplo na clássica história da mulher que conseguiu erguer um carro para salvar seu filho, cuja perna ficou presa sob as rodas do veículo. Na reta final da série, apontam dois homens dispostos a se doarem e que, se não têm exatamente um susto a resolver, trazem consigo o entendimento da responsabilidade de suas missões.

Jack e Desmond. Operando basicamente em realidades paralelas, ambos esquecem de si mesmos em prol de suas tarefas, incumbências nobres e belas. Nada melhor para os que amam encerramentos de ciclos e nada mais justo aos dois personagens. Digo isso porque, no começo de nossa relação com eles, lá estavam os dois nos sendo apresentados através de atos heróicos, num cenário de caos pós-acidente e na ameaça desconhecida porém anunciada de 108 em 108 minutos. Missões distintas porém grandiosas, e com algo mais em comum: terem surgido de realidades impostas aos dois. Tinha que ser eles, agindo e acreditando. Ponto para o destino.

WhatJack

O cenário mudou. Neste momento, a única imposição para Jack e Desmond é a da experiência por trás destas missões. Na realidade original, essa bagagem foi de fato carregada por Jack. Como todos os seus companheiros de Ilha, Jack Shephard viveu uma jornada pesada, de emoções extremas, que particularmente o conduziram da negação da ciência a aceitação da fé. Mas como ousar dizer que não há razão na crença de Shephard? Ele a ergueu através de evidências incontestáveis, de diversos fundamentos cobertos em vida e em morte. Se os argumentos dele sempre pertenceram aos fatos, lá estão muitos; e assim, sua escolha não é só a concordância com um caminho que, de várias formas, lhe fora repetidamente apontado, mas também um tributo aos que viveram e morreram em sua incrível história. Dizer sim a Jacob, para Jack, não é só reconhecer o valor do trabalho a se realizar: é prestar reverência ao seu antecessor, aos que ainda se encontram ao seu lado e também a Sun, Jin, Sayid, Juliet, Charlie, Michael, Boone, Eko… e, sobretudo, a John Locke.

Enquanto isso, Desmond assume para si outra missão que, ao gosto de sua existência extraordinária, parece calcada em duas vidas. Nele, vemos a confiança do que fazer e de que irá acertar; e se na realidade original o amor de Penelope Widmore era o objetivo, na paralela Penny é a mola propulsora a impulsioná-lo a seguir seu plano.

Respeitando a magnífica pluralidade de “Lost”, o que temos nas missões que eles escolheram para si mesmos – ponto para o livre arbítrio -, é a grande e gritante verdade que reside em suas respectivas essências: a de que aquelas pessoas que se cruzaram e que fizeram parte de nossas vidas por seis inesquecíveis anos precisam umas das outras para se encontrarem de verdade, qualquer que seja a realidade em que estejam.

Jack e Desmond, hoje, são dedicação, doação, força, mente e coração a serviço do viver junto ou morrer sozinho – uma máxima que por muito tempo nos foi tão literal mas que, nestes últimos minutos de nossa saga, promete se mostrar por completo em seu significado – revelação que, a exemplo de tantas outras, se vestirá de ficção para nos encantar e fazer perceber novamente que só conseguem experimentar “Lost” de verdade aqueles que se deixam encontrar dentro de sua história.

***

Ben, Widmore, Sawyer, Hurley, o Farol, o Monstro… Muito a se dizer no podcast Lost in Lost #99, que chega no sábado domingo! Até!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Um papo sobre Lost no Portal Vírgula

Está no ar no Portal Vírgula uma conversa minha com a jornalista Fabiana de Carvalho. Nela, falo um pouco da história do blog e até solto um spoiler da minha relação com Lost quando a série acabar… Confiram neste link aqui.

Ainda hoje saem os comentários de “What They Died For”. Aguardem!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Duas cenas de “The End”

(Com SPOILERS!)

Assistam abaixo:


Postado por ShirtlessSawyer

Sawyer – Você está bem?

Jack – Sim. E você?

Sawyer – Para ser honesto, doutor, estou tentando entender o que diabos aconteceu aqui.

Jack – Somos dois.

Sawyer – Então, você é o novo Jacob, hein? Se sente diferente?

Jack – Na verdade, não.

Sawyer – Bem, Doutor, que tal você descer do topo da montanha e nos contar que diabos o arbusto flamejante tinha a dizer?


Postado por lylyford316

Ben – Já que você está vendo, que tal se juntar a nós?

Monstro – O que você está fazendo aqui, James?

Sawyer – Bom, já que Desmond caiu no poço, eu vim para ajudá-lo. Parece que alguém chegou antes de nós. Oh, céus.

***

Ainda hoje, os comentários do episódio. Namastê!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

Primeiros promos de “The End… e o elenco fala de “Lost”

Totalmente sem spoilers! Assistam:


Postado por ElDiegoAr

Charlie – Você sentiu, não foi?

Dizer na tela – Você pode sentir?

Dizer na tela – É O Fim.

Eloise Widmore – Você ainda não está pronto.

Monstro – Eu venho em paz.

Hurley – Você disse que temos que parar o Homem de Preto. Temos que impedi-lo de sair da ilha. Senão, todos vamos para o inferno.


Postado por NandoLost

Este promo fala de uma exibição de SMS de despedida da série nos EUA; por isso, o que importa para nós é o que é dito logo no começo:

Narrador - Neste domingo, evento de fim de “Lost” na ABC. Este é o evento televisivo da década.

E por fim, um vídeo espetacular com os atores falando da experiência e do privilégio de ter participado do elenco de “Lost”:


Postado por OutlawsSK

Ansiedade, melancolia, felicidade. Tudo ao mesmo tempo. Está chegando O Fim.

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

O Resumão de “What They Died For”

(Com SPOILERS!)

Abaixo, em tópicos, tudo o que aconteceu neste penúltimo episódio da série…


- Flash-sideway. Jack acorda e, ao olhar no espelho, vê um ferimento em seu pescoço. Logo, seu filho, David, também acorda. No café, o garoto pergunta se ele irá ao seu concerto, e Jack confirma. David diz que sua mãe estará lá também.

Nisso, outra pessoa desperta na casa: Claire. Ela toma café com eles, mas Jack é interrompido por um telefonema da Oceanic, avisando que o caixão de Christian Shephard foi encontrado, e que será despachado para ele no mesmo dia. Logo, descobrimos o autor do telefonema: Desmond.

- Na ilha, Jack costura o ferimento de Kate, que fala da filha de Jin e Sun. “Locke fez isso a eles. Nós temos que matá-lo”, diz ela. Ele concorda: “Eu sei”.

Em seguida, vendo o mar levar alguns restos e destroços do submarino à areia, Jack e companhia partem atrás de Desmond, seguindo a dica dada por Sayid antes de morrer.

- Flash-sideway. Desmond está no carro, novamente na escola em que Locke trabalha, e o vê voltando ao trabalho. Quando liga o carro e parece querer repetir o atropelamento, Benjamin Linus se posta na frente do veículo, dizendo que não vai deixá-lo atropelar Locke novamente. “Não quero machucá-lo. Quero fazê-lo seguir adiante”, afirma, empurrando Ben contra o capô.

Intrigado, Ben pergunta quem Desmond é. “Quer saber?”, diz Desmond, socando várias vezes o rosto dele em seguida. Nisso, Ben tem um flash da cena em que Desmond o surrou no cais do porto fora da ilha, quando Ben quase matou Penny.

Depois disso, Des o larga na grama, volta ao carro e parte. Ben está impressionado.

- Na ilha, Ben, Miles e Richard estão a caminho da Vila Dharma, quando Ben conta para Richard que há explosivos suficientes para acabar 10 vezes com o avião, e que eles estão na sala secreta atrás de sua estante.

Ao chegarem à Vila, Miles ouve/sente a presença de um morto ao passar por um trecho aterrado. Ele fica confuso, e Alpert conta que é Alex, revelando que a enterrou ali depois que Ben partiu. O ex-líder dos Outros agradece.

- Os três chegam à casa, pegam os explosivos, mas ouvem um barulho na cozinha. Lá, descobrem Zoe e…Charles Widmore.

Widmore ordena que Zoe vá até o deck e afunde as caixas que estão dentro da canoa. Ele ouve de Ben que eles pretendem explodir o avião, mas Widmore afirma que o avião está carregado com explosivos desde que Widmore chegou à ilha.

O magnata conta que está ali porque Jacob o visitou logo depois de o cargueiro ter sido explodido. “Ele me disse de meus erros e me revelou como atingir o objetivo”. Ben pergunta a ele qual propósito era esse, mas Zoe os interrompe pelo rádio. Ela conta que o falso Locke está chegando à ilha. Widmore ordena que ela volte o mais rápido possível.

- Flash-sideway. Ben está na enfermaria, e recebe a visita de Locke, que ficou sabendo do ocorrido no estacionamento. Ben fala que esteve com o homem que o atropelou e que, ao ser surrado por ele, pensou ter lembrado de algo. Locke pega o telefone e começa a ligar para polícia, mas desiste da ligação quando Ben lhe conta que o homem falou que não estava ali para machucar Locke, mas para ajudá-lo a seguir em frente. “Isso lhe significa algo?”, pergunta Ben. Locke fica sem saber o que fazer.

Corta a cena, e vemos que Desmond chega à delegacia, e pede para falar com o detetive.

Em outro local, Miles se arruma e conta a James Ford que está se aprontando para o concerto beneficente em prol do museu de seu pai. Desmond é então levado a Ford. O Brotha lhe conta do atropelamento ocorrido numa escola semanas antes, e fala da surra que o mesmo suspeito deu em um homem. Depois, anuncia: “Eu sou o suspeito”.

Desmond é detido, sendo posto por Ford numa cela. Quando o detetive sai, Des cumprimenta seu colega de cela: Sayid Jarrah. Ele também fala com a outra detenta, na cela vizinha: Kate Austen.

- Na Ilha, Jack e Sawyer caminham na floresta, quando o golpista pergunta a Jack se, de fato, foi ele que matou Sayid, Sun e Jin. “Ele fez isso”, diz Jack, se referindo ao falso Locke.

Metros atrás deles, Hurley caminha e avista Jacob garoto. É ultrapassado por Kate, e o garoto logo fala com ele, pedindo de volta as cinzas que o Dude pegou das coisas de Ilana. Hurley estende a mão e o garoto toma o saco de sua mão, saindo em disparada. Hurley vai atrás e, após perdê-lo de vista, encontra Jacob adulto em torno de uma fogueira.

Hurley pergunta do menino com as cinzas, e Jacob conta a ele que elas estão queimando na fogueira. “Quando as cinzas se queimarem, você não mais me verá”. Hurley fica surpreso, e Jacob o aconselha a seguir seus amigos. “Estamos muito próximos do fim, Hugo”.

- Longe dali, Locke chega à ilha. Olha as caixas de Widmore, mas não dá muita trela.

- Na casa de Ben, Widmore, Zoe se escondem na sala secreta, Miles parte com um dos walkie talkies de Ben, mas o ex-líder dos Outros diz que irá lá fora encontrar o Monstro. Richard Alpert se voluntaria a ir falar com o Monstro, pois já o conhece. “Tudo o que ele quer é que eu o siga; e se eu oferecer isso, talvez ele os deixe ir”, diz o espanhol.

Alpert e Ben saem. Logo, ouve-se os barulhos do monstro, que surge repentinamente, acertando Richard Alpert com tudo. Ben volta à sua varanda. Logo, o falso Locke o encontra, pedindo para que ele mate algumas pessoas. Ben quer saber o motivo, e ele explica: “Porque quando eu deixar essa ilha, você a terá inteiramente pra si”. Ben concorda.

O Falso Locke pergunta de quem são aquelas coisas no barco, e Ben diz que são de Widmore. O Monstro pergunta se ele sabe onde achá-lo, e Ben afirma: “Ele está escondido em meu armário”.

- Mais um flash-sideway. Na saída da escola, Ben encontra Alex, que se assusta com o estado do professor, com o rosto machucado e o braço numa tipoia. Ele conta o que aconteceu, e ela diz que ele não deve dirigir naquele estado. A garota diz que sua mãe está com o carro parado ali perto, e oferece carona. Ele acaba aceitando.

A mãe dela aceita prontamente o pedido da filha para dar a carona, sobretudo por se tratar do homem que tanto fez por ela. Feliz, a mulher salta do carro e se apresenta: Danielle. Alex pergunta se ele pode jantar com as duas, Danielle reforça o convite, e Linus acaba aceitando.

Na casa das Rousseau, Ben pergunta sobre o pai de Alex, e Danielle comenta que ele morreu quando a menina tinha dois anos. Ela ainda comenta que talvez por isso Alex tenha se apegado tanto a Ben: por ser o mais próximo de um pai que ela já teve. Ben vai até a sala, vê a garota estudando, e se emociona. A mulher nota, e pergunta se Ben está bem. “Deve ter sido a cebola”, comenta, sem graça. Rousseau comenta que porá menos da próxima vez. Ele a olha admirado.

- Na ilha, Ben leva o falso Locke à porta da sala secreta. O Monstro comenta que ele não precisa ver o que irá acontecer, mas Ben diz fazer questão. Os dois entram na sala e lá estão Widmore e Zoe. O Monstro não demora a cortar a garganta da cientista.

O Monstro vê que Widmore não teme morrer, e diz que, caso ele não coopere, a primeira coisa que fará ao sair da ilha é matar Penny. O falso Locke, então, pede a Widmore que conte por que está na ilha, e caso ele responda, ele dá a palavra que não machucará Penelope.

“Trouxe Desmond à ilha por conta de suas propriedades relacionadas ao eletromagnetismo. Ele era nosso último recurso”, diz o milionário, se recusando a dizer mais diante de Ben. O ex-líder dos Outros então vira as coisas, e o Monstro pede que Widmore lhe sussurre o resto. O magnata atende o pedido e chega a sussurrar para o Monstro, mas logo é alvejado por diversos tiros dados por Ben. Widmore cai morto.

“Ele não precisa salvar a filha dele”, diz Benjamin. O falso Locke diz que não houve prejuízo, já que ouviu o que precisava de Widmore. “Bom. Você disse que havia outras pessoas para matar?”,comenta Ben. O monstro sorri.

- Na mata, Hurley leva Jack, Kate e Sawyer diante de Jacob, que os cumprimenta. Todos confirmam que estão o vendo.

Kate pergunta se foi ele que escreveu o nome de todos na parede da caverna, e Jacob confirma. Indignada, a sardenta quer saber se Jin, Sun e Sayid morreram por nada. Jacob os convida a se sentarem em torno da fogueira para contá-los em nome de quê eles morreram. “Vou contar por que os escolhi, e porque escolhi vocês. E vou contar tudo o que vocês precisam saber para proteger essa ilha porque, quando esse fogo se extinguir, um de vocês começará a fazer isso”.

Enquanto Jacob permanece sereno como sempre, os demais se mostram espantados.

- Flash-sideway. Em seu consultório, Jack recebe a visita de Locke. Ele repassa o fato de eles dois terem estado no voo 815; o fato de, dentre todos os médicos de Los Angeles, ter sido justamente Jack a atendê-lo e operá-lo depois do atropelamento; a insistência de Jack em curá-lo da paralisia e, finalmente, conta sobre o que Desmond disse a Ben sobre ele. “Ele disse estar ali para me ajudar a seguir adiante. Exatamente as mesmas palavras que o senhor usou. Talvez tudo isso esteja acontecendo por um motivo. E se isso era para acontecer?”.

Jack acredita que ele esteja confundindo coincidência com fé, mas Locke diz que não importa. “Acredito que estou pronto para deixar essa cadeira de todas”, afirma, confiante.

- De volta à ilha. Jacob começa dizendo que os levou à ilha porque cometeu um erro há muito tempo, e que esse erro pode acarretar na morte de todos os entes queridos deles. “Que erro?”, quer saber Sawyer.

“Vocês o chamam de Monstro. Eu sou o responsável pelo que aconteceu a ele. Eu o fiz assim, e desde então ele tem tentado me matar. Foi questão de tempo para que ele descobrisse e que, quando o fizesse, alguém teria que me substituir. E é por isso que os trouxe aqui”, explica Jacob. Sawyer então o questiona, querendo saber por que ele tinha que pagar pelo erro de Jacob, e que estava indo bem até ir parar na ilha .

“Não, você não estava. Nenhum de vocês. Eu não os tirei de vidas felizes. Vocês todos estavam danificados. Eu os escolhi porque vocês eram como eu. Vocês todos eram sozinhos. Vocês todos procuravam por algo que não podiam encontrar lá fora. Eu os escolhi porque vocês precisavam deste lugar tanto quanto este lugar precisava de vocês”, explicou.

Kate quis saber então porque ele riscou o nome dela. Jacob explicou que fez isso porque ela se tornou mãe, mas que é só uma linha numa caverna, e que o trabalho ainda poderia ser dela caso ela quisesse.

“E qual é o trabalho?”, questiona Jack. Jacob que há uma luz no centro da ilha, e que o trabalho é não deixar que ela morra. Sawyer diz que o Monstro afirmou que não há por que proteger a ilha, e Jacob diz que eles devem protegê-la dele, fazendo o que ele não conseguiu fazer.

“Você quer que nós o matemos? E isso é mesmo possível? “, quer saber Jack. Jacob diz que espera que sim já que o Monstro irá tentar matá-los de qualquer forma.

Hurley quer então saber como ele irá escolher seu substituto;e Jacob diz que não irá escolher, já que quer que eles tenham o que ele nunca teve: uma escolha. “E se ninguém topar?”, diz Kate. Jacob: “Então isso tudo terminará muito mal”.

Jack então se levanta e diz: “Eu topo. É para isso que estou aqui, é isso o que eu devo fazer”. Jacob pergunta se ele tem alguma pergunta, e ele nega. “Bom. Está na hora”, diz Jacob.

Hurley, Sawyer e Kate veem Jack e Jacob conversando metros dali. Jacob instrui Jack a ir até o bambuzal onde ele acordou na ilha, e que ali perto, após uma colina, estava o coração da Ilha,a luz. Jack observa que não havia nada ali, e Jacob lhe assegura de que ele agora será capaz de achar o local.

Jacob pergunta se Jack tem um copo, e Jack diz que sim. Pegando o objeto do médico, Jacob se abaixa, a enche d’água, profere palavras em latim e a oferece para que Jack beba dele. O médico pergunta por quanto tempo terá esse trabalho, e Jacob diz que pelo tempo que ele puder.

Jack bebe, e Jacob diz a ele: “Agora, você é como eu”.

- Flash-sideway. James Ford leva policiais até Kate, Desmond e Sayid, dizendo que eles estão sendo transferidos para a prisão. Kate ainda tenta convencer o detetive a libertá-la, já que ele acreditou em sua inocência, mas Ford lembra a ela que ainda é um policial.

- No camburão, a caminho da cadeia, Desmond diz que é hora de eles partirem. Ele explica, dizendo que poderá libertá-los na hora devida, mas se eles aceitarem, terão que fazer algo para ele em troca. Kate e Sayid topam.

O camburão pára. Uma policial abre a porta para eles: é Ana Lucia! Ela pergunta a Des sobre o dinheiro de seu amigo. “Não se preocupe: ele estará aqui”, garante o Brotha.

Logo, vemos que eles estão nas docas. Chega um jipe amarelo, e dele salta Hurley. “Você não me disse que Ana Lucia estaria aqui!”, ele comenta. A policial não o reconhece, ele se faz de desentendido, e passa a ela US$125 mil. Ela se despede.

Hurley pergunta se ela irá com eles, mas Des diz que ela ainda não está pronta. Des ainda observa que Hurley levou o carro dele para o porto, dizendo que as chaves estão sob o tapete e todo o resto no porta-malas. O Brotha se certifica que o Dude sabe pra onde deve levá-los, e Hurley confirma. Eles se dividem: Hurley e Sayid seguem juntos, Kate vai com Des.

“Pra onde vamos?”, diz Kate. E ele, retirando um vestido do porta-malas e passando para ela: “Nós vamos a um concerto”.

- Na ilha, Ben e o Monstro caminham. Linus pergunta por que ele caminha, se pode se locomover como fumaça; e Ben diz que gosta de sentir seus pés sobre o chão e se recordar de que um dia foi humano. Ben fica espantado.

Eles chegam a seu destino: o poço em que Desmond está. Nele, vemos uma corda, e não há ninguém no fundo. O Monstro observa que Sayid não cumpriu suas ordens. Ben comenta que alguém o ajudou a sair, mas o Monstro diz que alguém o ajudou a sair.

Ben então pergunta sobre o que Widmore lhe dissera. “Ele disse que Desmond era um mecanismo de segurança. O último recurso de Jacob, se eu conseguisse matar todos os seus candidatos, um modo de segurança para que eu nunca deixasse esse lugar”.

Benjamin então pergunta por que ele parece feliz por Des ainda estar vivo. “Porque irei achar Desmond e, quando encontrá-lo, ele irá me ajudar no que eu nunca pude fazer: eu irei destruir a ilha”.

***

Nesta quarta, os comentários deste grande penúltimo episódio da série!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

terça-feira, 18 de maio de 2010

A Raspa do Tacho de “Across The Sea”

(Com SPOILERS! para quem não viu o episódio)

Sobrou pouco para se raspar no/do episódio, depois dos comentários e do podcast. Mas vamos com o que restou!

- O que a Mãe sussurrou a Jacob naquela espécie de ritual em que ele se tornou seu substituto na guarda da Ilha? De acordo com a Lostpedia, foi o seguinte: “Nam non accipimus hoc quasi vulgarem potionem, sed ut ille sit quasi unus mecum”.

Traduzindo: “Porque nós não aceitamos essa poção como simples, mas como se ele se tornasse um em relação a mim” – portanto, algo parecido com o que ela disse ao filho de criação…

- O Senet, j0go achado pelo Garoto de Preto, é um dos mais antigos de tabuleiro, e nasceu no Egito Antigo. Nele, há casas boas e outras maléficas. A palavra “Senet” significa passagem, e o conceito do jogo está ligado a novos caminhos, segundo a Wikipédia…

- Se na caverna residiam a luz e a escuridão (presente no Monstro de Fumaça), pode estar aí a preocupação de Lennon em relação à “piscina” do Templo, em que Sayid é curado. Segundo o braço direito de Dogen, a “piscina” devia estar iluminada – para mim, aquela água tem contato com a luz que vimos na caverna sim!

- Impressionante a sina: muitas mães que dão à luz na Ilha é afastada de seu filho. Foi assim com Claudia, com Claire e com Rousseau…

- Caso não tenham notado, a adaga do Homem de Preto (com que ele mata sua mãe de criação) é a mesma dada por Dogen a Sayid, e pelo próprio Homem de Preto a Richard Alpert. Comparem:

- Para terminar, repararam como os utensílios da Mãe ganharam atenção especial das câmeras – como, por exemplo, na cena em que ela depila sua perna? Segundo a Wikipédia, a depilação através de fios tem seu primeiro registro com Cleópatra, Rainha do Egito; por sua vez, a tapeçaria surgiu na Grécia. Hmmm.

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Algo mais para repercutirmos antes de “What They Died For”?

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Podcast Lost in Lost #98

NESTA EDIÇÃO: Os comentários sobre “Across The Sea”, 15º episódio da sexta temporada… e e-mails dos leitores/ouvintes!

CLIQUEM AQUI PARA BAIXAR o podcast OU na setinha para baixo que aparece à direita no menu do player de streaming abaixo:

Perguntas, dúvidas, teorias, sugestões etc.? Enviem seus e-mails que, só para variar, vou separar alguns para ler no próximo podcast.

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro

sexta-feira, 14 de maio de 2010

“Across The Sea”- O Que Há Além

“Toda pergunta que você me fizer levará a outra pergunta”(Mãe)

“O que há lá embaixo?”(Jacob)
“Vida, Morte, Renascimento. É a fonte, o coração da Ilha” (Mãe)
“O que há lá embaixo?” (Filho)
“Luz. A mais quente e brilhante que você já sentiu ou viu. (…) Um pouco desta mesma luz está dentro de cada homem. Mas eles sempre querem mais”. (Mãe)

Há diversas perguntas no universo de “Lost”. Tão recorrente quanto ler a respeito delas – tão numerosas e frequentes nesta reta final de seriado – é a cobrança impiedosa por respostas. No entanto, de todas as questões que tenho lido, que têm sido cobradas, exigidas, suplicadas em blogs e afins, em nenhuma ocasião me recordo de ter visto alguém levantar a que penso ser a mais básica, mais simples, e para mim a mais importante: do que “Lost” se trata, afinal?

Vocês já me leram dizer por aqui que “Lost” é uma série sobre pessoas. Na verdade, não sou eu quem diz isso, e não se diz isso de agora. São os roteiristas, com seus personagens ora perdidos, ora encontrados, de histórias diversas, temas e tramas que se esbarram e se distanciam, que nos afirmaram isso desde o começo. Mas vamos tentar pegar o outro caminho – a trilha buscada por muitos que estão chegando ao fim de uma jornada de seis anos, presente em reclamações incandescentes: “Lost” deveria ser uma série de respostas.

Pois bem: “Lost” é uma série de respostas; e a prova maior está em “Across The Sea”.

Acabamos de ver um episódio em que muitos dos fãs inconformados com as respostas nada objetivas confiavam ser o condutor de um grupo de elucidações diretas, já que contaria a história de Jacob e de seu inimigo – e, afinal, nada tão direto, claro e cristalino quanto o maniqueísmo que os dois representavam até então. Até então.

A pouco mais de três horas de seu fim, “Lost” mais uma vez nos tirou de uma zona de conforto, desconstruindo mitos solidificados mais por nossa vontade do que pelos fatos. Jacob, uma divindade, o bem? Homem de Preto, um demônio, o mal? Fato é que, vamos lá, quando isso nos foi afirmado – afirmado – textualmente ao longo da trama? Até então, tudo o que fizemos foi revestir de cimento e aço a nossa crença nestas possibilidades… e agora nos vimos equivocados. Novamente equivocados.

Jacob, como sua antecessora e como seu sucessor, era tão simplesmente um ser humano, pleno de virtudes e de defeitos, caminhando tropega e desequilibradamente sobre a linha que divide o bem e o mal, opostos para os quais todos tombam alternadamente. Assim acontecia também com o Homem de Preto, caindo na realidade ao descobrir um homem pleno de sentimentos, no qual o bem e o mal se dividiam.

Jacob e seu irmão nunca foram os opostos de uma balança. Os dois sempre foram a balança. Pedras ora equilibradas, ora misturadas, ora em desalinho. Eles são Jack, Locke, Desmond, Sawyer, aquilo que eles e que nós encontramos no espelho: existências imperfeitas, capazes de temer e admirar o novo ao mesmo tempo, abraçar e rejeitar o que não entendem, e que por momentos e anos a fio gastam e continuarão despendendo tempo e esforços em entender qual o sentido e os porquês da vida, essa coisa ora bendita, ora miserável, que tanto nos leva a momentos esplêndidos quanto a ânsias de fim. Esperanças e desilusões que nascem, morrem, renascem.

Repito: “Lost” é uma série de respostas, mas nunca, nunca de respostas simples; e em “Across The Sea” lá estava a bela e essencial complexidade de sua história representada simbolicamente na caverna iluminada, porém inalcançável. Mais fácil ridicularizá-la e menosprezá-la do que tentar entendê-la, iluminada por cada um de nós, cheia de verdade, mas não de uma só Verdade – essa falsa única Verdade que de fato, pelo histórico da humanidade, pela sua estúpida intransigência, realmente só serviu pra nos corromper e destruir. Como a imperfeita e humaníssima mãe dos irmãos afirmou, aquela luz é composta por parte daquela que cada um de nós traz. É essa a luz da Ilha. É essa a luz da história que temos diante de nós. É essa a verdade que vale: a verdade individual, ao mesmo tempo certa e questionável diante das demais. Sempre.

Por isso, “Lost” é e sempre foi sobre pessoas. “Lost” sempre se debruçou sobre o maior mistério de todos e se, ficção ou não, em nossa pequena e patética condição nunca o elucidaremos como único, que isso não nos frustre mas sim nos fascine. Afinal, buscar sua resposta é tão fundamental quanto não encontrá-la no todo, posto que é impossível; e, como num dos espetaculares paradoxos que a história nos deu, é quando nos deixamos sentir em vez de só tentar entender que ela, essa nossa grande verdade nos surge – única, pessoal, intocável; porém, calorosa, vívida, iluminada.

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No podcast Lost in Lost #98, um pouco da minha verdade pessoal e (in)transferível sobre esse episódio espetacular. Até!

Fonte: Lost In Lost - Por Carlos Alexandre Monteiro